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Pix parcelado: Entenda como funciona e se vale a pena adotar

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Apesar de ainda não ser uma modalidade de pagamento oficialmente oferecida e regulada pelo Banco Central, alguns bancos tradicionais e fintechs já começaram a ofertar a possibilidade do Pix parcelado.

A falta dessa regulação faz com que o serviço seja oferecido de diferentes formas, variando conforme a instituição. Em determinados casos, ele se apresenta como uma forma de pagamento e em outros como mais uma linha de crédito.

A pergunta que fica no ar, no entanto, é: como funciona e quanto custa ao bolso do cliente? Vamos responder essa e outras questões nas linhas abaixo. Acompanhe!

Detalhes

De forma geral, o Pix parcelado se caracteriza pelo fato de que a pessoa pode escolher por pagar o valor de forma parcelada, ou seja, ela escolhe em quantas vezes pagar e a melhor data para a parcela ser retirada da conta.

Como alguns bancos tradicionais criaram essa possibilidade como se fosse uma linha de crédito, a autorização do parcelamento passa por análise prévia e, mais do que isso, envolve o pagamento de uma taxa.

No caso das fintechs (bancos digitais), o serviço funciona um pouco diferente. Ele não envolve o pagamento de juros, mas se o cliente atrasar alguma das parcelas, ele fica sujeito a uma multa fixa.

Nas financeiras

Na Drip, por exemplo, o cliente pode comprar parcelado no Pix em diferentes lojas. A plataforma quita o valor completo do produto, como se fosse crédito do usuário, e depois cobra as parcelas dele, conforme o combinado.

Ao optar pela divisão do valor, o cliente recebe um código no e-mail e WhatsApp para autorizar a plataforma a parcelar. Trata-se de um método bastante semelhante ao que acontece no caso dos cartões de crédito.

A fintech informa que não trabalha com cobrança de juros, mas se houver atraso por parte do usuário, ele será submetido a multa. O máximo cobrado, nesse caso, é 30% do valor da prestação.

Esse modelo é similar ao que é praticado por outros bancos digitais. Por mais que não existam juros compostos em cima do valor da compra ou das parcelas, é preciso ficar atento à possibilidade de multa por atraso.

Nos bancos tradicionais

A mesma modalidade vem sendo oferecida nos bancos tradicionais, também, como forma de linha de crédito. Veja abaixo como funciona em alguns deles:

Itaú

No Itaú, ao fazer uma transferência Pix pelo aplicativo, o cliente pode selecionar a opção “Pague Parcelado”. Em seguida, é possível definir a quantidade de parcelar e a melhor data para o pagamento.

Após análise de crédito e aprovação do pagamento, tudo acontece conforme o configurado. O valor da parcela é debitado na conta do cliente todo mês, na data escolhida. E as taxas praticadas dependem de alguns fatores, como número de parcelas e perfil do cliente.

Bradesco

O Bradesco também oferece uma opção de crédito para clientes que precisam pagar via Pix, mas que não têm o dinheiro todo disponível. O banco, geralmente, avalia a transação e oferece um produto de crédito, conforme o valor. A taxa de juros varia de acordo com o perfil da operação.

Banco do Brasil

A instituição oferece o serviço BB Parcela Pix, que possibilita o parcelamento por meio da contratação de um empréstimo pessoal. Essa opção está disponível para clientes que possuem limite de crédito disponível a partir de R$ 100.

Um detalhe importante é que as taxas de juros variam conforme o prazo do empréstimo e o histórico de relacionamento do cliente com o banco.

Santander

Entre as opções de crédito para transações via Pix, o Santander oferece o “Divida o Pix”, serviço disponível somente pelo app do banco. O valor mínimo de contratação é de R$ 100 e o valor máximo varia de acordo com as condições pré-aprovadas para o cliente.

O valor total do Pix pode ser parcelado em até 24 vezes, com prazo de 59 dias para que as parcelas comecem a ser debitadas na conta corrente. As taxas cobradas variam a partir de 1,79% ao mês.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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