Bancos
Pix: um brinde grátis ou a conta chegou? entenda o alvoroço
Será mesmo que o sistema de transferências será taxado? Descubra agora.
O Pix é uma importante inovação criada pelo Banco Central (BC) com a finalidade de trazer mais praticidade e tecnologia para as transferências bancárias. Em pouco tempo, a ferramenta se tornou extremamente popular entre os brasileiros, fato que contribuiu para o surgimento de uma série de boatos.
Um dos mais conhecidos fala sobre a suposta possibilidade de o governo começar a taxar o recurso para as pessoas físicas. Porém, Maurício Moura, diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta da autarquia, esclarece que não há nenhum planejamento nesse sentido.
O gestor reforça que a funcionalidade continuará a ser gratuita para esse público em especial e, caso haja alguma mudança, a instituição comunicará formalmente à sociedade. Em seguida, outro tema abordado por ele foi o rumo da taxa Selic.
Moura alega que o BC manterá as reduções gradativas, seguindo a estratégia atual. A cada reunião, um percentual de 0,5 ponto está sendo reduzido. Essa decisão é de autoria do Comitê de Política Monetária (Copom), que age de forma unânime nas medidas tomadas.
Então o Pix não será cobrado?
A ferramenta foi lançada no ano de 2020, quando o Brasil ainda estava enfrentando os efeitos da pandemia do novo coronavírus. Desde então, surgiram notícias falsas, alegando que o poder público estaria preparando o terreno para taxar o Pix, causando dúvidas e descontentamento, principalmente na internet.
No entanto, Maurício de Moura novamente entra em cena para desmistificar esses boatos, afirmando que não passam de histórias inventadas e não existem planos em andamento para mudar as políticas de funcionamento atuais do Pix.
Em uma transmissão ao vivo no YouTube, ele esclareceu que não há e nunca houve a intenção de cobrar valores pela utilização do sistema e, portanto, ele deve permanecer gratuito para todas as pessoas físicas, garantindo uma democratização do acesso para os brasileiros.
É importante salientar, entretanto, que existe uma taxa para o uso comercial desse recurso, algo que já existe desde o lançamento. Essa regra, porém, não é nenhuma novidade e também não será alterada. Por fim, o diretor aproveitou a ocasião para afirmar que o sistema continuará a ser administrado pelo Banco Central e isso não deve mudar tão cedo.
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