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Plataforma capacitará 500 mil professores em Educação Financeira

Parceria entre CVM e o Ministério da Educação (MEC) terá três anos de duração

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Crédito: Secretaria Educação Paraíba

Capacitar 500 mil professores das escolas públicas (municipais, estaduais e militares) em Educação Financeira, nos próximos três anos, mediante a ministração de disciplinas, como planejamento financeiro, gestão das finanças pessoais e investimentos, voltadas para todas as idades.

Cursos online – Esse é o objetivo da plataforma (www.edufinanceiranaescola.gov.br) criada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), que viabilizará a oferta de cursos gratuitos aos profissionais da Educação, por meio de um programa de incentivo à disciplina, cada vez mais presente em instituições de ensino do país. Por meio do site, já estão sendo ministrados cursos a professores do 9º ano do ensino fundamental e da 1ª série do Ensino Médio.

Mercado fortalecido – Para o presidente da CVM, Marcelo Barbosa, “a iniciativa permitirá a crianças e jovens desenvolver, desde cedo, a capacidade de gerenciar seus recursos, além de proporcionar bem-estar aos alunos e familiares, fortalecer o mercado de capitais e elevar o conhecimento por parte de investidores e potenciais investidores”.

Disciplinas específicas – Aos familiares, a programa ministrará disciplinas específicas, como orçamento, planejamento financeiro e custos financeiros entraram na pauta das conversas familiares, função das atividades educacionais que estimularam essas interações.

Passo inédito – Um passo inédito e importante na história do país, assim definiu o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ao acrescentar que “Educação financeira é algo sério e deve ser estimulada. Esperamos formar cidadãos com mais conhecimento e responsabilidade na gestão de suas finanças”, concluiu.

Abaixo do desejável – De acordo com dados (2015 e 2018) do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Educação Financeira da população brasileira – inclusive nas escolas – situa-se abaixo do desejável. Essa informação é confirmada pela Superintendência de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM (SOI/CVM), cujas pesquisas apontam tal carência, em especial, entre os adultos.

Benefícios ao país – Ao mesmo tempo, relatório do Banco Mundial, o projeto-piloto realizado em escolas públicas do Ensino Médio ‘sinalizaria’ benefícios para o desenvolvimento do país, caso fossem aplicados em larga escala. Entre esses benefícios, destaque para:

  • Aumento de 1% do nível de poupança dos jovens que passaram pelo programa.
  • Aumento de 21% do número de alunos que passaram a fazer uma lista dos gastos mensalmente.
  • Incremento de 4% do número de alunos que passaram a negociar preços e forma de pagamento ao realizarem uma compra.

 

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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