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PMI industrial aprofunda queda e desce a 44,3 pontos em abril

Segundo a consultoria internacional S&P Global, houve retração acentuada de demanda nas fábricas, no mês passado

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Consolidando um processo de desaceleração iniciado há seis meses, o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria nacional voltou a cair, desta vez, de 47 pontos em março, para 44,3 pontos em abril, de acordo com informações veiculadas, nesta terça-feira (2) pela consultoria internacional S&P Global, ao apontar uma queda acentuada dos pedidos às fábricas, no mês passado.

Em consequência da deterioração crescente do setor, que se intensificou nos últimos três anos, as empresas passaram a reduzir gradativamente sua produção, à medida que os negócios exibiam maior contração, devido ao adiamento de encomendas pelos clientes e da perda do poder de compra por parte das famílias. Paralelamente, do ponto de vista do mercado, o aumento do preço dos insumos, face à concorrência acirrada, não pôde ser incorporado aos custos de produção.

Ao considerar os resultados recentes do setor industrial preocupantes, a diretora-associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima, destaca que a queda na produção foi mais acentuada em abril, no período de quase três anos. “Além disso, uma queda acentuada e acelerada nos pedidos às fábricas é um mau presságio para as perspectivas, sugerindo que uma recuperação iminente nas condições operacionais parece improvável”, comentou.

Na avaliação de Pollyana, as empresas também sinalizaram expectativas de mais fraqueza da demanda no curto prazo, pela sua recusa na compra de insumos, mesmo diante de pressões moderadas sobre os preços, sem contar o impacto da redução de postos de trabalho.

“A ampla incapacidade industrial ficou evidente diante dos fornecedores, pois os prazos de entrega foram reduzidos no segundo maior grau em mais de 17 anos de coleta de dados, devido à fraca demanda por matérias-primas e itens semiacabados”, concluiu.

Em decorrência de preocupações crescentes em relação ao cenário político, assim como os desafios econômicos, a confiança empresarial se retraiu ainda mais, atingindo um nível mínimo em 18 meses.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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