Economia
PMI industrial recua para 44,2 pontos em dezembro
S&P Global vê queda mais rápida da indústria em mais de dois anos
Indicador de tendência do comportamento industrial, o Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) apresentou retração de 44,3 pontos para 44,2 pontos, na passagem de novembro para dezembro últimos, configurando a segunda queda mais acelerada do setor secundário do país, desde maio de 2020, observou a S&P Global.
De igual forma, a média do PMI relativa ao quarto trimestre do ano passado (4T22) foi a menor verificada, desde o segundo trimestre de 2020 (2T20), sem contar o terceiro recuo seguido no segmento de novos negócios, que se refletiu no declínio mais expressivo da produção, desde o mês de maio de 2020.
Segundo analistas, a regressividade dos números reflete o grau de ‘incerteza econômica’ em relação às políticas públicas que serão aplicadas pelo novo governo, que derrubaram as vendas em dezembro, mediante o adiamento ou cancelamento de compras pelos clientes.
Ao mesmo tempo, embora dezembro tenha apresentado a segunda mais rápida taxa de contratação (só superada por maio de 2020), esta encolheu ante novembro, por conta da redução de ritmo de criação de novos postos de trabalho, o mais baixo em dois anos e meio
A taxa de contratação diminuiu em relação a novembro, em contrapartida, foi a segunda mais rápida desde maio de 2020. O declínio em novos pedidos registrado no mês levou a nova contração no quadro de funcionários efetivos. O emprego caiu ao ritmo mais rápido em dois anos e meio.
Outro indicador negativo pôde ser observado no recuo de novos pedidos para exportações, uma das piores performances desde que teve início a coleta de dados, há 17 anos, observa o relatório produzido pela S&P.
Em dezembro, houve queda dos novos pedidos para exportações em um dos maiores graus vistos desde o início da coleta de dados, há cerca de 17 anos, pontua a S&P Global, em relatório, que admitiu que a demanda mais fraca na área industrial também se verificou tanto na Europa, América Latina, como também nos Estados Unidos.
De igual forma, a compra de insumos por parte das empresas também sofreu declínio no final do ano passado (numa das aceleradas quedas, desde maio de 2020), o que aliviou a pressão sobre a capacidade dos fornecedores, ‘encurtando’ a média dos prazos de entrega, pelo segundo mês consecutivo, um recorde.
A respeito dessa trajetória declinante, a diretora associada de economia da S&P Global, Pollyanna de Lima acentuou que “a pesquisa PMI nos mostra que clientes e fabricantes continuam ansiosos em relação às futuras políticas públicas e à resiliência da economia, com essas preocupações mantendo o setor firmemente contraído em dezembro”.

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