Polêmica no Metaverso: Senadores dos EUA propõem proibição de acesso de adolescentes à plataforma da Meta

A Meta, antes Facebook, tem o metaverso como sua maior aposta, indo além do âmbito da própria empresa e pretendendo revolucionar a maneira com que a internet é vista e utilizada pelos variados usuários.

Primeiro, é importante esclarecer o que é um metaverso: trata-se de uma nova camada da realidade, que busca integrar os mundos real e virtual. Praticamente, é um ambiente virtual em que os usuários podem se imergir através de tecnologias, como hologramas, realidade aumentada e realidade virtual.

Imagine como se fosse uma espécie de Matrix — filme considerado um dos primeiros a retratar um metaverso, dirigido por Lilly e Lana Wachowski. Nele, as pessoas vivem em uma realidade virtual criada por uma inteligência artificial assassina, que usa os corpos para gerar energia.

Mas calma, pelo menos até o momento, o metaverso não tem a parte das máquinas vilãs. Novamente, até os dias atuais.

Entretanto, dois senadores norte-americanos não concordam que o Horizon Worlds, metaverso da Meta, seja liberado para os adolescentes dos Estados Unidos. Assim, os congressistas realizaram um pedido direto para Mark Zuckerberg, CEO da Meta.

O pedido foi feito através de uma carta, conforme divulgado pelo The Wall Street Journal (WJS). Conforme publicado pelo WJS, em fevereiro, a Meta pretende permitir o acesso ao Horizon Worlds para os jovens de 13 a 17 anos ainda no primeiro semestre deste ano.

O motivo para a expansão da faixa etária é a maior adesão do público jovem à novas tecnologias, já que a quantidade de usuários no Horizon Worlds é muito pequena até o momento, incluindo até mesmo os funcionários da Meta.

Entretanto, os senadores democratas Ed Markey e Richard Blumenthal são contra a participação dos jovens nesse universo futurista, principalmente com base no histórico da Meta, que não é muito positivo em relação ao controle de dados, que podem afetar a saúde mental dos adolescentes.