Por que as empresas de consumo estão com baixas na bolsa? Entenda!

O Brasil, depois de anos a fio, está passando por uma das maiores crises financeiras de sua história recente. De fato, essa combinação maquiavélica pauta exclusivamente na queda da renda das famílias brasileiras, atrelada à inflação, juros extremamente elevados, além de trazer grande prejuízo a população em geral, também está causando pesadelos para as empresas de consumo e, consequentemente, para seus investidores que apostaram nessas empresas no mercado de ações.

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De fato, no primeiro semestre de 2022, os papéis desse segmento de mercado estavam liderando no que se refere às perdas do Ibovespa. Esse cenário, por sua vez, contribuiu significativamente para aqueles que encontraram nessas desventuras uma chance de comprar ações a um preço baixo, visando o equilíbrio futuro, no qual as ações poderiam voltar a ser valorizadas.

No entanto, somente entres os meses de janeiro e junho de 2022, por exemplo, as ações do Magazine Luiza (-67,59%, de R$ 7,22 para R$ 2,34), da Meliuz (-66,67%, de R$ 3,24 para R$ 1,08), da Via Varejo, dona da rede de lojas Casas Bahia e Ponto Frio (-63,43%, de R$ 5,25 para R$ 2,09), e da Americanas (-56,4%,de R$ 30,80 para R$ 13,44), configuraram-se como as principais perdas no cenário acionário do Brasil.

Sem dizer, também, que essas empresas já foram as gigantes do varejo no território nacional, antes do período pandêmico. De acordo com o analista da Top Gain, Sidney Lima, “O Brasil foi um dos pioneiros nessa largada de aumentos das taxas de juros e esse movimento tende a retirar o poder de compra das pessoas, o que faz com que os consumidores reorganizem suas prioridades e diminuam a receita dessas empresas [dependentes do consumo]”.