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Economia

Por que tudo subiu de preço no Brasil? Veja como a inflação impacta o poder de compra

Preços de bens e serviços em julho registraram sua maior alta mensal desde 2022. Veja como isso afeta o consumidor.

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Portal Contábeis

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 10, mostrou que a inflação no país teve alta mensal de 96%, a maior desde 2022. O IPCA é o principal medidor da inflação no Brasil.

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Mas como isso afeta o brasileiro? Primeiro, é preciso entender que a inflação é um termo que explica o aumento dos preços de bens e serviços. No caso do IPCA, o levantamento é feito com base em uma cesta de produtos e serviços que compõe o dia a dia dos cidadãos com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.

Os itens incluídos nessa cesta são: alimentação, transporte, habitação, vestuário, saúde, educação, despesas pessoais e comunicação.

O aumento médio dessas categorias determina a inflação. Vale lembrar que cada família tem a própria cesta de consumo, por isso o impacto da inflação pode ser maior para algumas delas.

Por que tudo está tão caro?

A partir dessa explicação, é possível entender que sempre há aumento na inflação quando o nível dos preços médios sobem. A curto prazo, o aumento da demanda e dos custos de produção são dois dos principais motivos associados à ela.

A longo prazo, a emissão de papel-moeda e a redução da taxa de juros (Selic) são atrelados a essa alta nos preços.

A inflação mundial tem sido pressionada pela alta dos preços de commodities, pela falta de insumos causada pela interrupção de diversas cadeias produtivas e pela demanda concentrada em alguns setores da economia. No Brasil, o problema ainda se agrava com a desvalorização cambial e a crise hídrica, que aumentou o preço da energia.

Bolso do consumidor

Uma inflação mais alta representa queda no poder de compra da população, ou seja, redução da sua capacidade de comprar produtos, bens e serviços. De forma mais simples, atualmente com R$ 50 o trabalhador adquire menos produtos do que poderia comprar há alguns meses com esse mesmo valor.

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