Automobilística
Portadores de aparelhos de marca-passo e desfibriladores portáteis podem dirigir carros elétricos?
Será que os carros elétricos interferem nocivamente nos equipamentos de marcapasso e desfibriladores portáteis? Uma pesquisa realizada na Alemanha conseguiu responder isso!
Os carros elétricos estão se mostrando uma alternativa ecológica e não poluente para a locomoção. Além de não usarem combustíveis fósseis para funcionar, esses modelos também não emitem poluentes na atmosfera, já que são movidos por energia elétrica.
Agora, uma polêmica assombra os portadores de marca-passo, será que eles podem dirigir um automóvel elétrico sem perigo?
Como é sabido, pessoas que tiveram de se submeter à instalação de equipamentos para controlar o ritmo dos batimentos cardíacos são orientadas a serem cuidadosas com alguns dispositivos eletrônicos. Celulares, carregadores de bateria e detectores de metal se tornam potencialmente perigosos.
Isso ocorre porque esses itens geram campos magnéticos que podem interferir nos marcapassos ou desfibriladores portáteis. Então, veja a seguir o que dizem os especialistas, sobre a relação entre automóveis elétricos e portadores destes equipamentos especiais.
Marcapasso e carro elétrico, uma combinação segura?
Segundo um estudo alemão apresentado recentemente em um congresso científico, os sistemas elétricos e carregadores de alta potência utilizados nos veículos são perfeitamente seguros para os usuários dos eletrônicos citados acima.
O risco de interferência é baixíssimo, ainda conforme os pesquisadores germânicos. Tal informação é muito importante para garantir a segurança de muita gente, afinal estima-se que cerca de 1 a 1,4 milhão de marca-passos serão implantados no mundo todo somente neste ano.
E como a expectativa média de vida com um marca-passo é de 85 anos, o número de pessoas com um dispositivo semelhante gira em torno de 8 a 12 milhões.
Para realizar os testes e saber se a diferença seria nociva para o coração de quem utiliza esses suportes de vida, os alemães contaram com a ajuda de 130 pacientes. Eles foram postos ao lado de um carro elétrico que estava carregando, para os cientistas poderem colher seus dados.
Por fim, foi constatado que depois de 561 recargas, não houve nenhuma ocorrência causada devido à interferência eletromagnética. Também não ocorreram inibições da estimulação nos marca-passos ou detecções impróprias de arritmias que poderiam levar à emissão de descargas pelos desfibriladores.
Agora que você já sabe de disso tudo, pode dirigir o seu carro elétrico com toda a tranquilidade e segurança, sabendo que a tecnologia não irá prejudicar a sua saúde!
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