Praias brasileiras registram surtos de gastroenterite; autoridades fazem alerta

Nas últimas semanas, as cidades costeiras de São Paulo e Santa Catarina têm visto um aumento significativo nos casos de infecções gastrointestinais.

A situação preocupa tanto turistas quanto moradores locais. Com sintomas que incluem diarreia, dor abdominal e febre, as infecções estão associadas à presença da bactéria Escherichia coli em água contaminada ingerida acidentalmente pelas vítimas, geralmente banhistas que engolem água do mar durante mergulhos.

A situação levou as autoridades a recomendar medidas de precaução, como evitar praias após chuvas fortes e manter-se longe de locais próximos a drenos de tempestade.

Além disso, os banhistas são incentivados a verificar a qualidade da água antes de mergulhar. A ferramenta de monitoramento da qualidade das praias, já implementada em várias regiões do Brasil, tem um papel crucial nesse cenário.

O aumento dos casos em cidades como Florianópolis e Balneário Camboriú destaca a importância de se manter informado sobre as condições das praias.

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) é responsável pela análise semanal da qualidade da água, divulgando relatórios que indicam se os locais são seguros para banho.

Ação preventiva e monitoramento contínuo

Em Santa Catarina, o IMA realiza o monitoramento semanal dos níveis de contaminação nas praias de outubro a março.

Com base nessas análises, os pontos de banho são classificados como “aptos” ou “inadequados”. Na última verificação, apenas 63,45% dos 238 pontos avaliados foram considerados adequados.

Em Florianópolis, a situação é preocupante. Na última semana analisada, dos 87 pontos monitorados, apenas 56 foram considerados seguros, uma queda em relação à semana anterior.

Este cenário contribuiu para o aumento dos casos de viroses gastrointestinais, excedendo a média histórica dos últimos cinco anos.

Impacto em Balneário Camboriú e outras regiões

Na popular Balneário Camboriú, enquanto alguns pontos da Praia Central são aptos para banho, outros enfrentam problemas devido à proximidade com drenos de tempestade.

Em São Paulo, cidades como Guarujá e Praia Grande também relatam casos de infecções associadas à água contaminada.

• Aumento do fluxo turístico no verão;
• Condições climáticas que favorecem a proliferação de microrganismos;
• Importância de consultar relatórios atualizados sobre a qualidade da água.

A Secretaria de Saúde de São Paulo enfatiza que muitas dessas infecções resultam do consumo de alimentos e água contaminados. Assim, a orientação é clara: evitar praias sinalizadas com avisos de contaminação e manter a higiene pessoal para prevenir doenças.

Cuidados preventivos são essenciais

O surto de gastroenterite nas praias brasileiras reforça a necessidade de precaução ao aproveitar o litoral. Conhecer as condições da água antes de mergulhar é vital para evitar riscos à saúde.

Com o aumento do turismo durante o verão, a conscientização e o acesso a informações confiáveis são ferramentas fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar dos banhistas.