Economia
Preço da carne continua alto mesmo com embargo da China; Entenda o motivo
Valor cobrado pela arroba do boi gordo atingiu seu menor patamar desde dezembro do ano passado. Mas por que os preços não diminuem?
A interrupção na importação de carne bovina pela China fez com que pecuaristas de todo o país segurassem o abate de animais e frigoríficos retesassem seus produtos em estoque. O embargo, que teve início em setembro, teve como motivo o surgimento de casos de vaca louca no municípios de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG).
Leia mais: Mesmo com queda no valor do boi, varejo não reduz preço da carne
Com a paralisação nas exportações, a oferta da carne do boi dianteira subiu. Além disso, na semana passada, o valor cobrado pela arroba do boi gordo atingiu seu menor patamar desde dezembro do ano passado. Com isso, era de se esperar uma redução nos preços do produto encontrado em supermercados pelos brasileiros. Fato que não aconteceu.
Mas há uma explicação para isso. De acordo com o pesquisador de pecuária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da ESALQ, Thiago Bernardino, os custos de produção continuam altos, fazendo com que pecuaristas e frigoríficos repassem a manutenção dos valores para a população.
“A indústria vai buscar manejar essa carne, estocar essa carne na expectativa de uma volta das compras chinesas e também para não derrubar muito os preços, para não derrubar a margem da indústria. Vale lembrar que para manter a carne congelada, tem um custo energético, que está caro, e ela vai precisar manter o padrão dessa carne”, explicou o especialista.
Há também a tentativa de recuperação das margens operacionais por parte dos varejistas. Isso faz com que a redução nos preços da carne bovina demore para ser sentida pelo consumidor final.
“No varejo, o impacto foi de uma queda no consumo por causa do aumento de preço e o poder de renda do consumidor ficou estagnado pela inflação, então tenho menos giro de estoque. Não consigo colocar para o consumidor final uma melhora de preço do que tenho já dos frigoríficos”, declara o diretor do Supermercado Rede Economia, Vitor Altenfelder.
Além disso, o diretor estima que as negociações entre China e Brasil devem se alongar até o ano que vem. Isso porque o país asiático se aproveitou da situação para fechar negócios de importação de carne com outros países, sendo um deles a Austrália.

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