Economia
Preço da gasolina: sobem ou não? O residente da Petrobras responde
A questão do aumento da gasolina causa sempre bastante estardalhaço em diversos setores da sociedade brasileira, afinal esse insumo extremamente importante afeta uma série de outras coisas na vida dos cidadãos. Por exemplo, se há uma alta no preço do item, consequentemente uma cadeia de produtos também sofrerá com reajustes.
Assim, diante de alguns boatos e notícias falsas que circulavam na internet referindo-se a aumentos, o presidente da Petrobrás Jean Paul Prates desmentiu os rumores que alegavam que a empresa faria um aumento de preços nesta semana.
O gestor também aproveitou a situação para refutar uma história que dizia que ele havia desistido dessa suposta correção de valores, por conta de um pedido feito pelo presidente Lula (PT), depois de uma reunião entre o líder e os diretores da empresa.
Tal encontro realmente aconteceu, mas Prates revela que foram discutidos investimentos que estariam sendo planejados para a estatal, além de assuntos pertinentes ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), cujos temas precisavam ser acertados junto a ministros e ao próprio presidente.
Por fim, a liderança da multinacional afirma que tais boatos, com certeza, devem ter sido iniciados por pessoas insatisfeitas com os rumos que a estatal está tomando. Lembrando que a empresa abandonou a PPI (Política de Paridade de Importação) em maio, adotando uma estratégia mais competitiva, e isso desagradou a muitos.
Presidente da Petrobras afirma que ajustes serão feitos somente quando necessário
Ainda falando sobre os valores repassados pelos combustíveis, Jean Paul fala que a Petrobrás somente irá reajustar as cifras quando isso se mostrar estritamente necessário. E, de qualquer forma, o público será comunicado oficialmente pela organização, quando isso ocorrer.
Por hora, todos podem ficar tranquilos, pois não estão previstas quaisquer ações deste tipo neste momento em especial. Com os preços do petróleo caindo, a Petrobrás está bastante confortável e não pretende mexer na precificação que está sendo praticada.
O presidente ainda citou a greve dos caminhoneiros que ocorreu na gestão anterior, no ano de 2017, usando a situação como exemplo do tipo de trauma que um aumento repentino pode causar no país. Algo que, nas palavras dele mesmo, a multinacional deseja evitar que aconteça novamente.
Por fim, a liderança respondeu às críticas que reclamam sobre a falta de reajustes, rebatendo que para a estatal, não existe diferença de 25% nos valores das refinarias, se compararmos com o mercado internacional. Ainda nesta semana, a empresa deve divulgar o seu balanço do trimestre, com a nova política de dividendos.
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