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Preço médio de imóveis residenciais tem a maior alta em oito anos

Aumento de 6,12% das unidades superou a variação da inflação oficial, de 5,79%

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Ao registrar a maior alta em oito anos, o preço médio dos imóveis residenciais apresentou aumento acima da inflação no ano passado, ao variar 6,12%, superando o IPCA, que subiu 5,79%. O resultado de 2022 só perde para 2014, quando o setor avançou 6,7%, aponta o índice FipeZap+, levantamento que abrange anúncios de vendas em 50 cidades brasileiras, das quais, 16 são capitais.

O indicador imobiliário supera, inclusive, a variação observada pelo IGP-M – também denominado pelo mercado de ‘inflação de aluguel – que aumentou 5,45% no ano passado. Se confrontado com a variação do IPCA, o índice FipeZap+ registra aumento real de 0,31%, e de 0,63%, se considerado o IGP-M. Na média da pesquisa, o preço do metro quadrado residencial fechou dezembro último no patamar de R$ 8,321.

O estudo mostrou, ainda, que 49 das 50 cidades pesquisadas houve aumento de preço, tanto de casas, quanto de apartamentos. No ranking das capitais, Vitória foi a que apresentou maior elevação de preços (23,23%), onde o valor médio do metro quadrado atingiu R$ 10,481 em dezembro último. Com esse resultado, a capital capixaba superou São Paulo, cujo metro quadrado chegou a R$ 10.196/m². Na terceira posição, vem o Rio de Janeiro, com metro quadrado custando R$ 9.860/m², seguido de Florianópolis, com R$ 9.569/m², Brasília, com R$ 8.726/m² e Curitiba (R$ 8.522/m²).

No polo oposto, tiveram menor variação, capitais como Campo Grande, com metro quadrado avaliado em R$ 5.232/m², João Pessoa, com R$ 5.430/m², Salvador, com R$ 5.649/m², Manaus, com o valor de R$ 6.136/m², e Goiânia, definido em R$ 6.182/m².

As capitais descritas abaixo apresentaram variação do preço do metro quadrado acima da média nacional:

Goiânia (+20,91%);

Campo Grande (+14,03%);

Curitiba (+13,64%);

Maceió (+13,22%);

Recife (+11,35%);

Florianópolis (+11,33%);

João Pessoa (+10,26%);

Fortaleza (+8,29%);

Manaus (+7,32%);

Belo Horizonte (+6,86%);

Como um ‘efeito dominó’ quando novas unidades são lançadas, os imóveis sofrem nova valorização, o que serve, também, para imóveis usados. Também pesa no movimento altista o aumento de custo na produção da construção civil, que acaba se disseminando em todo o mercado imobiliário. No ano passado, o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção Civil) avançou 9,28%, abaixo dos 13% verificados no ano anterior.

 

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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