Agronegócio
Preços de insumos agrícolas tendem a subir em 2021
Alta nos defensivos foi influenciada devido problemas com fornecimento de matéria-prima e a interrupção da operação de indústrias fabricantes do insumo na China
Nesta quinta-feira, 28, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), indicou que o aumento dos custos de produção da agropecuária em 2021 foi causado devido a escala de preços dos insumos, fertilizantes e defensivos acumularem altas, superando até 100% no ano, até o mês de setembro, podendo também, causar despesas mais altas para o próximo ano.
O projeto Campo Futuro é uma iniciativa do Sistema CNA/Senar, em parceria com o Cepea/Esalq, a Labor Rural da Universidade Federal de Viçosa, o Pecege da Esalq/USP e o Centro de Inteligência de Mercados da Universidade Federal de Lavras. Cerca de 127 painéis virtuais de levantamento de custos de 24 atividades produtivas foram realizados pelo programa em 2021.
A CNA ainda informou, com base em resultados do projeto Campo Futuro, entre os adubos, os preços da ureia, do fosfato monoamônico (MAP) e do cloreto de potássio (KCL) subiram 70,1%, 74,8% e 152,6%, respectivamente. Já entre os agroquímicos, o glifosato lidera com avanço de 126,8%.
Em nota, a confederação explicou que “o fertilizante, por exemplo, subiu mais de 100% de janeiro a setembro deste ano, em razão da alta demanda, escassez da oferta mundial, elevação dos preços internacionais e problemas logísticos”.
Devido os problemas com fornecimento de matéria-prima e a interrupção da operação de indústrias fabricantes do insumo na China, influenciaram na alta nos defensivos. “Segundo relato dos produtores, houve falta do produto em algumas regiões, trazendo preocupações que vão além da elevação do custo.”
O Custo Operacional Efetivo (COE), que inclui insumos como fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas, operações mecânicas e comercialização agrícola, foi o principal indicador analisado no projeto Campo Futuro.
Além disso, o clima também é um dos fatores que afetou as atividades agropecuárias com os impactos das estiagens ocorridas no segundo semestre de 2020 e início de 2021, de acordo com a CNA.
O Custo Operacional Efetivo na cafeicultura, teve aumento de 15% em relação ao levantamento feito no mesmo período em 2020. Além disso, o COE do conilon registrou um aumento de 31,3%.
De acordo com a análise feita, “o fertilizante foi o item que mais impactou no bolso do produtor, sendo 20,8% para o arábica e 34,2% para o conilon na média das regiões”. Além disso, espera-se que em 2022 haja um aumento ainda mais significativo em fertilizantes, podendo impactar ainda mais os cafeicultores de forma negativa.
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