Economia
Preços dos combustíveis: Entenda os motivos da alta e quando ela pode acabar
Preços da gasolina, óleo diesel e botijão de gás e GNV registraram altas recordes no país nas últimas semanas.
O aumento no preço dos combustíveis que vem afetado milhões de brasileiros parece não ter fim. Na esteira da inflação, o litro da gasolina subiu 5,1% nas bombas nas últimas semanas, enquanto o óleo diesel ficou 2,4% mais caro e o botijão de gás de 13 kg de gás disparou 5,3%. Os dados são de um levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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A gasolina já é comercializada acima dos R$ 7 em pelo menos três estados: Acre, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Mas qual o motivo desse avanço tão significativo no preço dos combustíveis?
Existem diversos fatores para isso, como a alta do petróleo no exterior, a desvalorização da moeda, os problemas com a safra da cana-de-açúcar e a recuperação da economia em meio à pandemia.
O IPCA-15, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a gasolina subiu 40% só nos últimos 12 meses, enquanto o etanol avançou 53%. O diesel ficou 36% mais caro no mesmo período, assim como o gás natural veicular (GNV) e o gás de botijão, que tiveram elevação de 31%.
Quando a alta deve terminar?
O barril de petróleo já é vendido a US$ 70, o dobro do registrado em outubro do ano passado. Para o analista Guilherme Sousa, da Ativa Investimentos, não é possível definir um prazo para a normalização desse nível. Ele também acredita que mesmo agora, o preço do litro da gasolina ainda está cerca de 15% defasado em relação ao mercado internacional.
A alta no petróleo atribuída a uma recuperação mais rápida da demanda do que da oferta durante a pandemia, segundo avalia o chefe de análise econômica do banco suíço Julius Baer, Norbert Rücker. Para o especialista, a normalização deve começar mos próximos 12 meses.
“À medida que as nações petrolíferas reduzem suas restrições à oferta e há aumentos graduais na produção de xisto, a oferta se ajusta à demanda. Por consequência, os estoques deixam de diminuir e, em troca, eventualmente, passam a se expandir, o que finalmente deixa uma situação mais favorável”, explicou.

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