Economia
Preparados para pagar mais? Novas regras para fabricação de geladeiras podem elevar preços
Nova diretriz, que envolve índices mínimos de eficiência energética, está gerando expectativas de um possível aumento nos preços desses aparelhos.
Recentemente, o Governo Federal do Brasil publicou uma resolução importante que traz mudanças significativas para a fabricação de geladeiras e congeladores domésticos. Essa nova diretriz, que estabelece índices mínimos de eficiência energética, está gerando expectativas de um possível aumento nos preços desses aparelhos.
O que muda com as novas diretrizes de eficiência energética
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o objetivo do novo Programa de Metas para Refrigeradores e Congeladores é proporcionar economia na conta de energia elétrica dos consumidores, oferecendo equipamentos mais eficientes.
A expectativa do governo é que essas mudanças beneficiem não só os consumidores com aparelhos que consomem menos energia, mas também impulsionem investimentos no setor industrial, levando à produção de equipamentos mais avançados em território brasileiro.
Fases do programa e expectativas futuras
O programa será implementado em etapas. A partir de 31 de dezembro deste ano, os equipamentos fabricados deverão ter um índice de consumo máximo de 85,5% do padrão atual. Em 2025, esse índice será reduzido para 90%. Essas mudanças visam tornar os produtos disponíveis nas lojas em 2028 cerca de 17% mais eficientes do que os atuais.
Uma vantagem importante dessa resolução é a redução na emissão de gases de efeito estufa. O MME estima que cerca de 5,7 milhões de toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas até 2030.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou que essa iniciativa representa um grande avanço para a transição energética do Brasil e o alinhamento às melhores práticas internacionais de eficiência energética.
Impacto nos consumidores e no mercado
Embora os ganhos ambientais sejam evidentes, a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) sinaliza que as novas regras podem inflacionar os custos de produção, refletindo no aumento dos preços das geladeiras para o consumidor final e impactando, principalmente, famílias de baixa renda.
Adicionalmente, a Eletros alerta que a legislação vigente poderia excluir cerca de 83% dos modelos de refrigeradores atuais do mercado brasileiro, o que motivou a associação a procurar o governo para debater possíveis ajustes na legislação.
Esclarecimento para os consumidores
Importante destacar que os consumidores não precisam se preocupar em substituir seus refrigeradores imediatamente. A resolução afeta, principalmente, os fabricantes, importadores e vendedores de equipamentos.
A partir de 2024, serão obrigados a cumprir os novos padrões de eficiência energética. A intenção é eliminar gradualmente do mercado os modelos menos eficientes.

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