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Commodities

Medidas de eficiência energética podem permitir economia de R$ 10 bilhões

Cifra foi lançada em seminário que abordou ‘descarbonização e ‘competitividade industrial’

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Uma economia equivalente de R$ 10 bilhões para o setor industrial até 2050. Essa é a principal conclusão de dois estudos do programa PotencializEE, de apoio a pequenas e médias indústrias, com o objetivo de desenvolver medidas de eficiência energética, apresentadas, nessa terça-feira (21), no Seminário de Políticas Públicas para Eficiência Energética, durante o qual também foram apresentadas propostas para ‘impulsionar a descarbonização’ e incentivar a ‘competividade industrial’.

Os levantamentos – realizados em conjunto pelos ministérios de Minas e Energia (MME), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – se concentraram na análise dos ‘gargalos’ enfrentados pelas empresas, que vão, desde a carência de profissionais especializados em eficiência energética até baixa adesão pelas indústrias de sistemas de gestão energética. Outra meta seria ‘apontar caminhos’ que envolveriam diversos ‘atores’, públicos e privados, tendo em vista melhorar os resultados.

Entre as áreas com maior potencial de recuperação de perdas evitáveis de energia se destaca o aquecimento direto e indireto, processos que, em geral, utilizam caldeiras e fornos, embora tecnologias, como bombas de calor e sistemas solares térmicos podem apresentar retornos mais eficientes.

Outras soluções propostas seriam direcionadas a incentivos e melhores condições para o uso de tecnologias de cogeração, recuperação de calor desperdiçado, treinamentos, gestão energética e inovação. Também são propostos aperfeiçoamentos ao Programa de Eficiência Energética (PEE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Consultado sobre a alternativas mais adequada para a melhoria da eficiência energética, o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, aponta que os resultados obtidos com o primeiro estudo abriram espaço para a formulação de quatro políticas públicas de eficiência energética térmica na indústria:

  • Treinamento e educação para criar uma certificação de gestão energética nacional, financeiramente acessível, que permita a formação de líderes que ajudem a orientar, desenvolver e implementar as estratégias de gestão de energia térmica nas suas organizações;
  • Gestão energética industrial visando criar meios para incentivar as organizações a estabelecerem sistemas de gestão de energia;
  • Inovação em eficiência energética térmica na indústria, alocando adequadamente recursos humanos e financeiros em projetos que demonstrem originalidade, aplicabilidade, relevância e viabilidade econômica de inovações de processo e produto para melhoria da eficiência energética térmica e a recuperação de calor em processos industriais;
  • Cogeração e recuperação de calor, cujo objetivo é incentivar a adoção de tecnologias de cogeração distribuída e recuperação de calor residual, promovendo a eficiência energética em pequenas indústrias em todo o território nacional.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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