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Economia

Prepare o bolso: IPVA pode aumentar até 30% em 2022

Aumento no imposto cobrado de quem tem um veículo pode ultrapassar os 30% entre janeiro deste ano e janeiro de 2022.

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Quem tem um veículo deve receber mais uma má notícia a partir do próximo ano: o aumento expressivo no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Segundo os cálculos da Exame Invest, o imposto deve subir mais de 30% em janeiro de 2022 na comparação com janeiro deste ano.

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As alíquotas estaduais não terão nenhuma alteração na cobrança do imposto. O grande vilão dessa vez é a alta nos preços de veículos novos e usados, que se tornou uma tendência durante a pandemia.

Quem tem um Chevrolet Onix, por exemplo, terá que pagar até 31% a mais de imposto. O cálculo foi realizado com base na Tabela Fipe e na alíquota de 4% cobrada pelos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

IPVA em 2022

Se você quer saber quanto a mais terá que desembolsar no próximo ano, basta verificar o valor da Tabela Fipe e somar à alíquota aplicada no seu estado. Confira a seguir as porcentagens cobradas em todas as unidades federativas do país:

Estado Alíquota cobrada
São Paulo 4%
Rio de Janeiro 4%
Minas Gerais 4%
Goiás 3,75%
Distrito Federal 3,5%
Mato Grosso do Sul 3,5%
Paraná 3,5%
Alagoas 3%
Amazonas 3%
Amapá 3%
Pernambuco 3%
Rio Grande do Norte 3%
Rio Grande do Sul 3%
Roraima 3%
Bahia 2,5%
Ceará 2,5%
Maranhão 2,5%
Pará 2,5%
Paraíba 2,5%
Piauí 2,5%
Sergipe 2,5%
Acre 2%
Espírito Santo 2%
Mato Grosso 2%
Rondônia 2%
Santa Catarina 2%
Tocantins 2%

Como fica no futuro?

O aumento nos preços dos carros novos e usados tem como motivos a redução dos estoques de componentes necessários para sua produção, o aumento no custo da matéria-prima e a alta no custos com transportes. Ao lado da queda na demanda, esses fatores impulsionaram os preços.

Para Edmar Lopes, CFO da Movida, essa situação de preços altos no setor automotivo não deve ser revertida tão cedo. Uma melhora é esperada para o próximo ano, mas a normalização ainda não.

De forma geral, a volta de um cenário com carro zero popular sendo vendido por R$ 40 mil não deve acontecer. “Em termos de custos, não vejo em pouco tempo uma alteração estrutural que permita redução nos valores finais. Talvez, baixe apenas na metade do ano que vem”, concorda o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.

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