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Economia

Prévia da inflação recua em setembro

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15.

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A prévia da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), desacelerou em setembro, registrando uma taxa de 0,19%, abaixo da expectativa do mercado, que esperava 0,28%. Os dados foram divulgados dia 25 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado de setembro, o índice acumula alta de 4,12% nos últimos 12 meses, inferior aos 4,35% observados na divulgação anterior. No ano, o IPCA-15 registra uma elevação de 3,15%.

Entre os nove grupos de produtos e serviços analisados, sete apresentaram alta em setembro. O destaque foi o grupo Habitação, com a maior variação de 0,50% e impacto positivo de 0,08 ponto percentual. Já o grupo de Alimentação e Bebidas, que tem o maior peso no índice, registrou um leve aumento de 0,05%, após dois meses consecutivos de queda.

IPCA-15

Outros grupos tiveram variações que oscilaram entre a queda de 0,08% em Transportes e o aumento de 0,32% em Saúde e Cuidados Pessoais.

Das regiões analisadas, sete apresentaram alta no mês de setembro. Salvador teve a maior variação, com alta de 0,35%, impulsionada pelos aumentos nos preços da gasolina (2,17%) e do gás de botijão (3,04%). Em contraste, Recife registrou a menor variação, com queda de 0,37%, devido à redução nos preços da gasolina (-4,51%) e da cebola (-31,80%).

Inflação

A inflação é o aumento generalizado e contínuo dos preços de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Ela reflete a perda de poder de compra da moeda, ou seja, com o passar do tempo, é necessário gastar mais dinheiro para adquirir os mesmos produtos ou serviços.

A inflação pode ser causada por diversos fatores, como aumento dos custos de produção, maior demanda do que a oferta disponível ou desvalorização da moeda. A inflação moderada é comum em economias em crescimento, mas, quando descontrolada, pode prejudicar a economia, causando instabilidade e reduzindo o bem-estar da população.

As autoridades monetárias, como os bancos centrais, monitoram a inflação e adotam medidas para mantê-la sob controle, utilizando ferramentas como ajustes nas taxas de juros e políticas fiscais.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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