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Economia

Primeiro ano de Biden no poder pode ser marcado por pressão para reformular o Fed

Biden terá que decidir o quão profunda é a marca que deseja deixar no banco central dos EUA.

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A política monetária dos Estados Unidos não está na lista de maiores preocupações do presidente eleito Joe Biden à medida que ele se prepara para tomar posse em janeiro, com o arcabouço econômico do Federal Reserve já organizado contra a recessão em curso e para decisões sobre despesas federais mais imediatas para o próximo governo do país.

Contudo, durante seu primeiro ano no cargo, Biden terá que decidir o quão profunda é a marca que deseja deixar no banco central dos EUA e, particularmente, testar se a pressão feita pelo chair do Fed, Jerome Powell, para que haja o foco seja mudado para o aumento do emprego ganhou a força necessária entre os democratas.

Os pedidos dos progressistas por uma mudança mais ampla no Fed serão mais uma das moderações que o próximo presidente democrata terá de considerar, tendo em vista que a plataforma do partido incluía reformas para tornar o banco central mais voltado para questões como a desigualdade de riqueza racial, e se Powell é a pessoa certa para continuar após a mudança de foco.

Aqueles que querem uma regulamentação financeira mais rígida também podem se opor a Powell, o que ocorreu em 2018 após sua nomeação, com a rejeição por parte senadora democrata norte-americana Elizabeth Warren, atualmente uma representante importante em questões de regulamentação financeira.

Conforme Biden equilibra as diferentes demandas dos que o levaram à presidência, ele pode querer deixar sua própria marca no Fed quando o mandato de Powell como chair chegar ao fim, em fevereiro de 2022, afirmou Vincent Reinhart, economista-chefe da Mellon’s e ex-funcionário do Fed.

Lael Brainard, atual membro da diretoria do Fed, foi mencionada como uma possível substituto para Powell ou para o posto de secretária do Tesouro dos Estados Unidos. Também há o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, o primeiro negro a liderar uma das regionais do banco central. Bostic tornou-se influente dentro do sistema do Fed em questões de justiça econômica e, durante os anos de Biden como vice-presidente, foi secretário assistente do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos EUA.

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