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Economia

Produção industrial do Japão cresce em julho, mas vendas no varejo caem

Queda das vendas no varejo é sinal preocupante para o consumo privado, responsável por mais da metade da economia japonesa.

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A produção industrial do Japão avançou em julho com a maior rapidez já vista, empurrada pelo setor de automóveis e peças, indicando o início de uma recuperação dos efeitos da crise do coronavírus.

Contudo, as vendas no varejo registraram queda pelo quinto mês seguido e em um ritmo um pouco mais acelerando, ligando o sinal de alerta para o consumo privado, responsável por mais da metade da economia japonesa.

A terceira maior economia do mundo ainda se mostra fácil depois que a pandemia afetou fortemente a demanda interna e externa e acarretou em recuo recorde de 27,8% no trimestre de abril a junho.

Analistas apontam que qualquer recuperação será modesta em meio a preocupações com uma segunda onda de infecções, mesmo acreditando que a economia tenha chegado a seu pior nível com as quarentenas sendo suspensas no final de maio;

De acordo com dados do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão, a produção industrial do país aumentou 8,0% em julho em relação a julho, frete a projeção de alta de 5,8% feita por economistas após ganho de 1,9% em junho.

O governo pontuou que essa taxa de crescimento foi a mais rápida já registrada desde 1978.

A queda nas vendas no varejo foi de 2,8% em julho na comparação anual, reflexo da fraca demanda do consumidor, número bem acima da do recuo de 1,7% previsto por economistas. Em junho, a perda foi de 1,3% em junho.

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