Programa Voa Brasil: Passagens mais baratas para quem precisa, você sabia?

O programa social de transportes “Voa, Brasil”, lançado pelo governo, tem como objetivo democratizar o acesso às passagens aéreas, promovendo preços mais acessíveis. O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou que três companhias aéreas (Azul, Latam e Gol) já aceitaram a parceria e prometem oferecer passagens por R$ 200.

Durante entrevista ao jornal Correio Braziliense no último domingo, 12, o ministro apresentou a proposta inicial do projeto. Ela prevê passagens mais baratas para servidores públicos com salários de até R$ 6,8 mil, estudantes do Fies, aposentados e pensionistas.

Como funcionará o programa

Segundo ele, não seria justo oferecer essa opção de passagem para executivos que têm condições financeiras de pagar mais caro. De acordo com França, os demais passageiros não serão afetados pelos preços do programa, uma vez que o valor será calculado com base no número de assentos por quilômetro voado.

O ministro afirmou que o preço das passagens precisa diminuir de acordo com a quantidade de assentos preenchidos por quilômetro. No entanto, as passagens serão vendidas apenas fora da alta temporada, de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando há uma média de ociosidade de 21% nos voos domésticos.

França comenta que o projeto, previsto para começar no segundo semestre deste ano, pode fazer com que todas as passagens baixem de preço: “na medida em que não tem mais ociosidade, as outras passagens também podem ficar mais baratas”. Os beneficiários terão direito a duas passagens anuais com acompanhante, e o pagamento poderá ser parcelado em até 12 vezes com juros.

Segundo o ministro, o governo federal não subsidiará o programa “Voa, Brasil“. A organização do processo será responsabilidade do governo, e as vendas serão realizadas diretamente pelos sites das companhias aéreas, que deverão incluir o “Voa, Brasil” entre suas opções.

A Abear, Associação Brasileira das Empresas Aéreas, afirmou que está acompanhando a proposta e se colocou à disposição para contribuir no debate, ressaltando que está em constante contato com o governo.