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Economia

Governo federal propõe novo programa social; Valor pode chegar a R$ 400

Batizado de Auxílio Brasil, para viabilizar o benefício, foi sugerido o pagamento parcelado dos precatórios – dívidas judiciais.

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Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), receberam dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Flavia Arruda (Secretaria de Governo) a proposta de criação de um novo programa social. O documento foi apresentado nesta segunda-feira, 2.

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Batizado até o momento de Auxílio Brasil, para viabilizar o benefício, foi sugerido o pagamento parcelado dos precatórios (dívidas judiciais), que vai aumentar no ano que vem de R$ 40 bilhões para R$ 89 bilhões.

Em relação ao valor das parcelas, a ala política busca uma quantia na faixa dos R$ 400. No entanto, a equipe econômica declara que existem recursos garantidos para parcelas de R$ 300, com chances de R$ 400 desde que as privatizações avancem e o governo consiga parcelar os precatórios.

Durante a reunião desta segunda-feira, os ministros relataram a Pacheco e Lira que o parcelamento dos precatórios seria estabelecido por meio de emenda à Constituição, enquanto o Auxílio Brasil mediante medida provisória (MP).

Dessa forma, representantes do governo buscam incluir as regras do novo Bolsa Família na PEC dos precatórios, na tentativa de garantir a aprovação. O presidente vem defendendo a renovação do benefício nas últimas semanas, sugerindo que ele passe dos atuais R$ 192 para R$ 300.

A expectativa é de que os recursos das privatizações proporcionem um maior valor para o novo programa social, que deve ser lançado a partir do ano que vem. De acordo com assessores presidenciais, trata-se de um valor extra, além dos R$ 300.

Até o momento, a reformulação do Bolsa Família é vista como a principal medida do governo para o segundo semestre de 2021. A atualização nos valores do benefício busca melhorar a popularidade do presidente, considerando as eleições do ano que vem.

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