Prornampe: saiba como requerer adiamento das parcelas junto ao banco

Empréstimos feitos pelo Pronampe em 2020, durante o início da pandemia, poderão ter parcelas adiadas por até três meses a mais. A proposta de adiamento veio diretamente da FecomercioSP, responsável pelo comércio de bens, serviços e turismo de São Paulo, ao Poder Público com a intenção de dar mais tempo para que as empresas possam se recuperar.

Com as atividades restringidas devido à pandemia, houve uma redução estimada em R$ 27 bilhões no faturamento, apenas no estado de São Paulo, em 2020. Além disso, a retomada gradual da economia desde as restrições impostas não atingiu as expectativas, uma vez que houve agravamentos, o que trouxe novas medidas de restrição.

Portanto, a FecomerciSP propôs que o período de carência subisse de 8 meses para 11 meses, de acordo com a incerteza na economia atualmente com adição da baixa no faturamento de grande parte dos pequenos negócios.

Pronampe

O Pronampe é um programa feito para ajudar os pequenos negócios a se manterem durante a pandemia. Ao usar como garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO), o valor dos empréstimos vem dos bancos e é usado para financiar os investimentos ou pagamentos de despesas operacionais das empresas.

O programa surgiu em 2020, quando a FecomercioSP pediu e atuou pela sanção urgente do PL 1.282/2020 com o objetivo de amparar e dar segurança às empresas de pequeno porte. Com isso, ela pediu pela participação dos bancos no programa, para que conceder crédito ao maior número possível de empresários.

Pagamento

Com isso, aqueles que desejam adiar o pagamento da parcela precisam procurar o banco responsável por aprovar o empréstimo e solicitar que a data de vencimento de carência seja adiada. No entanto, o banco é quem decide se aprova o adiamento ou não.

Para os que ainda precisam de novas oportunidades, é possível analisar a DesenvolveSP. Uma parceria feita entre a FecomercioSP e o banco Estadual Desenvolve SP.

A ideia é diminuir a burocracia que existe para solicitar linha de crédito e facilitar o acesso do empresário a empréstimos para aplicar no capital de giro da empresa.

Por isso, as taxas são a partir de 0,8% ao mês acrescido da Selic, com prazos de até 60 meses para quitar e carência de até 12 meses.