Empresas
Publicitário processa rede de farmácias por homofobia
Uma rede de farmácias foi denunciada por praticar homofobia ao mudar o nome no cadastro de cliente. Entenda!
Galileu Nogueira é um jovem publicitário que sempre fez suas compras nas farmácias da rede Droga Raia, mas passou a notar que seu nome vinha escrito no registro como “Gaylileu”.
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No começo ele até pensou ser um erro de digitação, mas após comprar diversas vezes viu que era proposital. Antes de janeiro de 2021 seu nome era escrito corretamente, então algo foi modificado em seu cadastro. Ele então resolveu denunciar nas redes sociais o caso de homofobia, desabafando: “Ninguém merece ser tratado dessa forma”.
A primeira vez que ele notou o “erro” foi em janeiro do ano passado, e depois passou a receber mensagens de textos com promoções com o mesmo nome. Ele diz que tinha um certo constrangimento de ir fazer compras nas lojas físicas, e que certa vez um funcionário chegou a perguntar se seu nome era mesmo Gaylileu.
Em março de 2021, ele tentou entrar em contato com o Conselho de Ética da empresa para fazer uma denúncia, porém, ficou dois meses sem resposta. Assim, ele resolveu abrir um processo judicial contra a empresa.
Em nota a Droga Raia disse que “sempre esteva aberta para o diálogo”, mas Galileu nega, alegando descaso com ele e também com a falta de representatividade entre os funcionários.
Ainda este mês aconteceu uma audiência de conciliação, mas não houve acordo entre as partes. Como indenização por ser vítima de homofobia, o advogado do publicitário pediu R$ 30 mil, um curso de capacitação sobre homofobia para os funcionários e uma retratação da empresa.
Em contraproposta, a empresa ofereceu R$ 5 mil, e alegou já ter um uma capacitação sobre inclusão, proposta esta que Galileu rejeitou. Descontente com o rumo da audiência ele resolveu levar o caso as redes sociais, e lamenta a decisão da empresa em não aceitar a capacitação.
Ele acrescenta que poderia até colaborar e falar sobre o assunto com os funcionários, mas que faltou interesse e transparência por parte da empresa.
A Droga Raia não identificou a origem da falha no nome do publicitário, mas publicou uma nota dizendo lamentar o ocorrido e explicando que sempre esteve aberta a diálogos. Veja a nota completa abaixo:
“A Droga Raia repudia veementemente a homofobia. Reconhecemos e lamentamos o transtorno que o Sr. Galileu sofreu.
Pedimos desculpas pelo o que aconteceu. Enfatizamos que, assim que ficamos sabendo da troca do nome, um ano atrás, corrigimos o cadastro imediatamente e informamos o Sr. Galileu que o nome foi corrigido e revisamos os procedimentos internos.
Durante estes doze meses sempre estivemos abertos para o diálogo. Tentamos chegar a um acordo em relação à indenização solicitada, mas não obtivemos êxito e continuamos abertos ao diálogo.
A Droga Raia é integrante do Fórum de Empresas e Diretos LGBTI+ e fazemos questão de divulgar internamente para os nossos 50 mil funcionários que a empresa respeita a comunidade LGBTI+, assim como divulgamos o compromisso público de ter um ambiente livre de discriminação presenciada ou vivida nas nossas farmácias, escritório e centros de distribuição, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU (ODS) contra a discriminação de Pessoas com Deficiência, LGBTI+, negros, sêniores 60+ e mulheres.“

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