Economia
Qual estado tem a maior renda per capita no Brasil? E a menor?
Dados do IBGE mostram desigualdade salarial em diversas regiões brasileiras.
Em divulgação pública, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe à luz os dados referentes ao rendimento domiciliar per capita no Brasil em 2024.
O estudo, realizado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), revela que o rendimento médio alcançou R$ 2.069, o que representa um crescimento de 9,3% em comparação a 2023, quando o valor era de R$ 1.893.
A análise traz um panorama abrangente sobre as variações de renda nas diferentes unidades da federação ao indicar, por exemplo, que o Distrito Federal lidera o ranking, enquanto o Maranhão registra o menor valor.
O levantamento é essencial para compreender as dinâmicas econômicas regionais e suas implicações sociais.
Renda per capita no Brasil é de R$ 2.069 – Imagem: Isabela Kronemberger/Unsplash
Análise regional da desigualdade de renda
O Brasil apresenta uma renda per capita de R$ 2.069. Em relação aos estados, São Paulo mostra uma disparidade de valor significativa em relação a estados do Norte e Nordeste.
Assim como no Sul, com o Rio Grande do Sul alcançando o maior número na região, o que também reflete uma economia robusta na região. Confira o ranking completos das unidades federativas:
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Distrito Federal: R$ 3.444
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Rio Grande do Sul: R$ 2.608
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Santa Catarina: R$ 2.601
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São Paulo: R$ 2.662
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Paraná: R$ 2.482
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Rio de Janeiro: R$ 2.490
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Espírito Santo: R$ 2.111
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Goiás: R$ 2.098
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Mato Grosso: R$ 2.276
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Mato Grosso do Sul: R$ 2.169
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Minas Gerais: R$ 2.001
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Tocantins: R$ 1.737
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Rondônia: R$ 1.717
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Rio Grande do Norte: R$ 1.616
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Amapá: R$ 1.514
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Roraima: R$ 1.538
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Pernambuco: R$ 1.453
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Sergipe: R$ 1.473
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Pará: R$ 1.344
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Bahia: R$ 1.366
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Alagoas: R$ 1.331
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Ceará: R$ 1.225
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Amazonas: R$ 1.238
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Acre: R$ 1.271
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Paraíba: R$ 1.401
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Piauí: R$ 1.350
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Maranhão: R$ 1.077
Metodologia do cálculo
O cálculo do rendimento domiciliar per capita envolve a razão entre o total de rendimentos domiciliares e o número de moradores. Consideram-se os ganhos do trabalho e de outras fontes, inclusive pensionistas, empregados domésticos e parentes destes.
Tal critério atende à Lei Complementar 143/2013, que regula o rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal. Porém, os números não convergem efetivamente com a realidade brasileira, já que um local pode ter poucas pessoas com uma enorme riqueza, o que vai balancear a renda de pessoas de classe média e as pobres.
Ainda assim, a divulgação desses dados é essencial para a formulação de políticas públicas que visam a redução das desigualdades para que o Brasil caminhe em direção a um desenvolvimento mais equilibrado, ao oferecer melhores oportunidades para todos seus habitantes.

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