Qual país cobra R$ 83,52 pelo combo do Big Mac? Veja onde o sanduíche é mais caro

O fenômeno inflacionário no Brasil não poupou nem mesmo o Big Mac, um dos lanches mais icônicos da rede McDonald’s. Entre 2018 e 2023, o preço do famoso sanduíche disparou 78% no país, tornando-o inacessível para muitos consumidores.

A nação agora se encontra na 59ª posição no ranking global dos Big Macs mais caros.

Comemorado em maio, o Dia Mundial do Hambúrguer sempre atrai fãs do lanche com ofertas especiais, e redes como Bob’s e McDonald’s oferecem promoções tanto em lojas quanto por delivery. No entanto, a tendência de encarecimento dos itens alimentícios pode deixar muita gente de fora da comemoração este ano.

Preços do Big Mac na América Latina

Uma análise da Cuponation, feita com dados do Numbeo, destaca as variações significativas nos preços do Big Mac em todo o mundo. Em 2023, o valor médio do combo do lanche no Brasil atingiu R$ 32, um aumento em relação aos R$ 18 de 2018.

Na América Latina, a Argentina apresentou o combo Big Mac mais barato em 2023, com o preço de R$ 25,18. Esse valor coloca o país na 84ª posição do ranking global.

Em contraste, o Uruguai cobra R$ 52,40 pela combinação de produtos do McDonald’s, figurando como o oitavo mais caro mundialmente.

Extremos do ranking global

A Suíça lidera o ranking com o preço mais elevado, de R$ 83,52 para o combo Big Mac.

Em sequência, Israel e Islândia cobram R$ 74,28 e R$ 72,76, respectivamente. No lado oposto da lista, o Uzbequistão oferece o menor preço, de R$ 15,11.

Confira o ranking dos países com os 10 maiores preços do combo Big Mac (em reais):

1. Suíça: R$ 83,52
2. Israel: R$ 74,28
3. Islândia: R$ 72,76
4. Dinamarca: R$ 64,27
5. Luxemburgo: R$ 56,80
6. Noruega: R$ 54,74
7. França: R$ 54,10
8. Uruguai: R$ 52,40
9. Venezuela: R$ 50,37
10. Estados Unidos: R$ 50,37

As variações de preços são influenciadas pelas cotações das moedas globais. Um exemplo é o franco suíço, que em 2023 equivalia a R$ 5,51, faria o lanche custar cerca de 15 francos na Suíça.

Assim, a comparação dos preços do Big Mac ao redor do mundo revela discrepâncias impulsionadas não apenas por fatores econômicos, mas também cambiais.