Saúde
Qual tipo de bebida é o vilão da ressaca: destilado ou fermentado?
Entenda de uma vez se algumas bebidas realmente dão mais ressaca e como evitar o desconforto no dia seguinte.
Quando a festa está boa, ninguém quer pensar na ressaca do dia seguinte. A grande questão é: escolher destilados ou fermentados ajuda a evitá-la? De acordo com especialistas, a resposta é não.
O toxicologista Álvaro Pulchinelli explica: “De modo geral, não há uma bebida que cause menos ressaca. O importante é consumir álcool com moderação, já que a quantidade de álcool e a velocidade de ingestão influenciam muito na questão da embriaguez.”
Entendendo a ressaca
A ressaca é basicamente uma resposta do seu corpo à intoxicação por álcool. Quando bebemos, o álcool passa pelo estômago e encontra uma enzima chamada álcool desidrogenase. No fígado, ele se transforma em acetaldeído, que é um composto tóxico responsável pela maioria dos sintomas da ressaca.
O médico hepatologista Raymundo Paraná nos dá mais detalhes: “O acetaldeído é uma molécula tóxica que causa desidratação celular, náusea e é responsável pela maioria dos sintomas associados à ressaca.”
Mas então, como lidar com ela? Infelizmente, não há cura mágica. A melhor estratégia, segundo Pulchinelli, é “esperar o organismo eliminar todo o álcool”. Enquanto isso, algumas ações podem ajudar.
- Descansar bastante;
- Se hidratar;
- Comer refeições leves;
- Se necessário, tomar algum analgésico para aliviar dores ou desconfortos.
Dicas para evitar a ressaca
Agora, para evitar a ressaca, aqui vão algumas dicas de especialistas:
- Evite beber de estômago vazio, pois isso acelera a absorção do álcool.
- Hidrate-se bem durante o consumo de álcool; a água ajuda a diluir o álcool.
- Coma enquanto bebe, o que pode ajudar a reduzir a absorção do álcool.
Mitos e verdades sobre a ressaca
Há muitos mitos sobre o que melhora ou piora a ressaca. Pulchinelli e Paraná derrubam alguns: misturar tipos de bebidas, por exemplo, não impacta diretamente a ressaca; o que importa é a quantidade de álcool consumida.
As mulheres podem ser mais suscetíveis aos efeitos do álcool devido a diferenças enzimáticas. Embora o ato de vomitar possa aliviar o desconforto momentâneo, não elimina o álcool já absorvido pelo corpo.
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