Quanto ganha por mês uma pessoa considerada rica no Brasil?

O verdadeiro conceito de riqueza é um assunto que desperta curiosidade em muitos brasileiros. Afinal, quem não quer ser considerado rico, não é mesmo?

Apenas uma pequena fração da população, precisamente 1%, é categorizada como rica, segundo dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Mas você sabe quanto é necessário ganhar mensalmente para fazer parte desse seleto grupo?

No Brasil, a definição de renda que coloca uma pessoa entre os mais abastados pode surpreender e, considerando o padrão salarial do país, o valor necessário para figurar entre os 1% mais ricos é significativo.

No entanto, há nuances que devem ser consideradas ao se analisar esses números. Vamos entender melhor a seguir!

Quanto ganham os ricos do Brasil?

Existem muitas pessoas ricas no Brasil, mas são uma fração mínima se comparadas à imensidão da população brasileira – Imagem: Freepik/reprodução

De acordo com o IBGE, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita (por pessoa) dos 1% mais ricos é de aproximadamente R$ 20.664 mensais.

Entretanto, um estudo mais aprofundado da FGV sugere que, para ser considerado realmente rico no Brasil, é preciso ter um rendimento mensal de pelo menos R$ 27 mil.

Ou seja, mesmo havendo essa disparidade entre os dois levantamentos, podemos dizer que, para ser considerada rica, uma pessoa deve ganhar, em média, R$ 25 mil por mês.

O perfil dos “super-ricos”

Dentro deste contexto, existe uma categoria ainda mais restrita: os “super-ricos”. Para se ter uma ideia, estima-se que apenas 0,1% da população brasileira se encaixe nessa classificação.

Para ser considerado super-rico, é preciso um rendimento mensal de R$ 95 mil ou possuir um patrimônio líquido equivalente a 1 milhão de dólares, cerca de R$ 5,8 milhões.

A desigualdade de renda no Brasil

A já mencionada pesquisa da FGV também destaca a grande disparidade econômica no Brasil, que não é recente.

A realidade é que 90% dos brasileiros ganham menos de R$ 3.422 por mês. Desses, um grande percentual vive com ainda menos, em médias que chegam a R$ 2 mil e R$ 1,5 mil mensais.

Essa discrepância sublinha a concentração de riqueza nas mãos de poucos, um processo financeiro que é visto no mundo inteiro ao longo da história.