Quanto você teria hoje se tivesse investido R$ 1.000 no Branco do Brasil há 30 anos?

O Banco do Brasil (BB), instituição financeira com 216 anos, é um dos principais protagonistas do mercado financeiro brasileiro. Com 38 anos de operações na Bolsa de Valores, suas ações experimentaram uma valorização significativa após o Plano Real, atraindo diversos investidores interessados em um retorno robusto.

Tal crescimento não se deu ao acaso. A trajetória de transformações e aquisições do Banco contribuiu para o aumento expressivo de seus resultados. Em 1994, com o Plano Real, a valorização das ações teve um impulso considerável, refletindo a confiança dos investidores em sua estratégia de expansão e modernização.

Um estudo recente revelou que um investimento inicial de R$ 1.000 em 1995 cresceu para R$ 56.071 até agora. Esse aumento de 5.507% é um testemunho da eficácia das estratégias adotadas pelo Banco ao longo dos anos.

A expansão do Banco do Brasil

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O Banco do Brasil ampliou seu alcance por meio de aquisições estratégicas. Entre 2008 e 2012, incorporou diferentes bancos, como o BESC e o Banco Patagonia. Além disso, adquiriu a Nossa Caixa e parte do Banco Votorantim, reforçando sua presença no mercado.

Em 2011, a compra do Banco Postal por R$ 2,3 bilhões foi um movimento significativo, garantindo a liderança em rede de atendimento no país. Em 2012, adquiriu o Eurobank nos Estados Unidos, ampliando sua atuação internacional.

Como banco público, o Banco do Brasil usufrui de certas vantagens, como prioridade em repasses do BNDES e depósitos judiciais. Além disso, sua administração distanciada de decisões políticas aumentou a confiança dos investidores, especialmente os estrangeiros.

Perspectivas de investimento e estratégia atual

Até 13 de novembro, as ações do Banco do Brasil tiveram uma pequena queda de 1,11% em 2024. No entanto, o lucro líquido ajustado no terceiro trimestre de 2024 foi de R$ 9,515 bilhões, um aumento de 8,3% em comparação ao ano anterior.

Especialistas destacam a importância do investimento a longo prazo em ações. As oscilações de curto prazo, por exemplo, se dissipam, evidenciando o fundamento sólido da empresa.

A aposta em dividendos é uma estratégia viável, com foco no agronegócio e expansão de crédito prudente.