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Ranking revela cidades com melhores e piores índices de saneamento no Brasil
Levantamento do Instituto Trata Brasil destaca disparidades no acesso à água e ao saneamento básico entre as cem maiores cidades do país.
O Instituto Trata Brasil divulgou um levantamento que revela as disparidades no saneamento básico entre as cem cidades mais populosas do Brasil.
A pesquisa avalia o acesso à água potável, coleta e tratamento de esgoto, de acordo com os padrões do Novo Marco Legal do Saneamento Básico. Os resultados indicam que São Paulo e Paraná abrigam a maioria das cidades melhor avaliadas.
Cidades enfrentam desafios com falta de coleta e tratamento de esgoto – Foto: Canva Pro/reprodução
Cidades com melhor saneamento no Brasil
Entre os municípios mais bem colocados, Maringá (PR), São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP) se destacam nos três primeiros lugares.
Tais cidades apresentam excelentes índices de acesso a serviços de água e esgoto, o que as coloca no topo do ranking. Confira as 10 melhores nesse serviço:
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Maringá (PR);
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São José do Rio Preto (SP);
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Campinas (SP);
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Limeira (SP);
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Uberlândia (MG);
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Niterói (RJ);
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São Paulo (SP);
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Santos (SP);
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Cascavel (PR);
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Ponta Grossa (PR).
Esses municípios têm, em média, 98,8% da população com acesso à água potável e 96% de coleta de esgoto, enquanto o tratamento de esgoto atinge 78,4% da população.
A cidade de Maringá foi a que mais avançou, saltando da 14ª posição no ano passado para a liderança atual.
Cidades com pior saneamento no Brasil
Por outro lado, o ranking também revela os locais com os piores índices de saneamento. Entre eles, destacam-se Macapá, Santarém e Rio Branco, que ocupam as últimas colocações.
Nessas cidades, o acesso à água potável é muito inferior à média nacional, assim como a coleta e o tratamento de esgoto. As 10 piores cidades são:
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Macapá (AP);
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Santarém (PA);
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Rio Branco (AC);
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Belford Roxo (RJ);
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Duque de Caxias (RJ);
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São Gonçalo (RJ);
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Belém (PA);
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Várzea Grande (MT);
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Juazeiro do Norte (CE);
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Ananindeua (PA).
Nesses municípios, apenas 82% da população tem acesso à água potável, enquanto a coleta de esgoto atinge 28% e o tratamento apenas 20%.
A situação é particularmente grave em Macapá, onde o desperdício de água tratada chega a 77%, o maior índice registrado no país.
Investimentos em saneamento
A diferença no investimento entre as cidades melhor e pior avaliadas também chama atenção. Enquanto os municípios na liderança investem uma média anual de R$ 201,47 por habitante, aqueles com piores índices empregam apenas R$ 73,85 per capita.
O Plano Nacional de Saneamento Básico recomenda um investimento anual de R$ 231,09 por habitante. As cidades que mais investiram em saneamento foram:
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Praia Grande (SP): R$ 693,01;
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Santo André (SP): R$ 628,07;
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Cuiabá (MT): R$ 472,42.
Já entre as que menos investiram estão:
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Várzea Grande (MT): R$ 25,91;
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São Gonçalo (RJ): R$ 29,44;
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Rio Branco (AC): R$ 30,02.
A disparidade entre os municípios evidencia a necessidade urgente de maiores investimentos em infraestrutura de saneamento básico para garantir melhores condições de saúde e qualidade de vida à população.
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