Reajustes em março: Salário mínimo e Bolsa Família prometidos por campanha

Uma das mais importantes promessas de campanha de Lula foi o aumento do salário mínimo e o reajuste sob o valor do auxílio do Bolsa Família. As novidades que beneficiam milhões de brasileiros começarão a chegar a partir de março.

O presidente Lula falou em uma entrevista à CNN sobre o aumento do salário mínimo que será de R$ 1.320 a partir de maio deste ano. O cumprimento da promessa de campanha sobre o aumento do salário mínimo é um plano do governo para enfrentar a inflação.

O reajuste é considerado um ganho real, ou seja, acima da inflação. Dessa forma, o trabalhador pode ter poder de compra com sua renda mensal.

Outra novidade muito aguardada pelos cidadãos brasileiros de baixa renda é o aumento do valor do Bolsa Família para alguns beneficiários.

O valor de R$ 600 mensais continuará a ser pago a todos os contemplados pelo programa social. A novidade é o acréscimo de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos de idade (até duas crianças por família). Nas palavras de Lula:

“Semana que vem, vamos anunciar um novo Bolsa Família de R$ 600 e mais R$ 150 por criança, para que as famílias tenham condições de comprar alimentos de qualidade para seus filhos.”

Apesar de continuar com o valor fixo de R$ 600 do programa Auxílio Brasil do Governo Bolsonaro, Lula estabeleceu algumas regras para que os beneficiários continuem recebendo os repasses mensais.

Entre as medidas exigidas estão a carteira de vacinação em dia e a matrícula de crianças e adolescentes com frequência escolar comprovada.

Essas regras não são novidade no governo Lula. Nos últimos anos, essas exigências foram abandonadas pelo governo anterior, principalmente em decorrência da pandemia de covid-19 que causou uma grave crise financeira no Brasil. Agora, as normas serão retomadas para o recebimento do valor do Bolsa Família.

O Bolsa Família tem sido considerado um dos programas sociais mais importantes do Brasil, tendo impactado positivamente na redução da pobreza e da desigualdade.

Segundo dados do Ministério da Cidadania, em julho de 2021, o programa atendeu cerca de 14,7 milhões de famílias em todo o país, o que corresponde a aproximadamente 45 milhões de pessoas.