Moedas
Real é a 7ª moeda mais desvalorizada em relação ao dólar
Real enfrenta desvalorização significativa ao atingir recorde de queda.
O real brasileiro se destacou negativamente em 2024 ao figurar como a sétima moeda mais desvalorizada em relação ao dólar. A queda de 20% no câmbio, acumulada até o dia 29 de novembro, reflete alguns desafios econômicos enfrentados pelo país.
A informação foi divulgada pela Austin Rating e aponta o Brasil em uma posição delicada no cenário global, se observarmos o país apenas pela perspectiva da desvalorização da moeda.
A desvalorização do real se equipara à do peso argentino, país que lida com uma inflação alarmante de 193% ao ano.
A diferença entre as taxas de câmbio ptax e comercial, respectivamente, de 20% e 23,7%, destaca a intensidade dos impactos econômicos internos.
Enquanto o Brasil tenta se equilibrar economicamente, outras nações com economias problemáticas, como Etiópia e Venezuela, demonstram ainda maior vulnerabilidade.
Queda do real em relação ao dólar atingiu índice recorde neste ano – Imagem: Shutterstock
Recorde do dólar e reações do mercado
O dólar atingiu um recorde histórico ao ser cotado a R$ 6,001 em 29 de novembro. Isso ocorreu após o anúncio de um pacote fiscal pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
A expectativa de economizar R$ 70 bilhões em dois anos é questionada por agentes financeiros.
Medidas como a isenção de Imposto de Renda para rendas até R$ 5 mil, a partir de 2026, geram dúvidas sobre a viabilidade fiscal da política, embora esse ajuste no IR esteja atrasado e vá devolver mais poder de compra a milhões de brasileiros que ganham esse valor.
Além disso, o próprio plano do governo possui meios de compensar a arrecadação perdida com a isenção do IR sobre salários de R$ 5 mil, ao aumentar o percentual sobre salários acima de R$ 50 mil.
Expectativas e declarações
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, reconheceu possíveis semanas difíceis devido à alta do dólar. No entanto, ele espera um alívio futuro, caso a coerência das ações governamentais se mantenha.
O cenário reflete preocupações com as políticas fiscais expansionistas e a sustentabilidade da dívida pública.
Propostas econômicas e desafios futuros
O pacote anunciado por Haddad inclui um teto para o reajuste do salário mínimo, fixado em 2,5% além do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até novembro do ano anterior.
O governo visa equilibrar as contas públicas e cumprir metas fiscais, com expectativas de déficit zero em 2025. Investir na arrecadação é crucial, enquanto medidas efetivas para cortar despesas ainda são aguardadas.
No cenário de investimento, 2024 trouxe oportunidades para alguns setores. Com ações que registraram aumentos de até 150%, estratégias diversificadas são aconselhadas para investidores que buscam otimizar seu patrimônio.

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