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Recebeu dinheiro por engano? Cuidado! Pode ser o golpe do ‘Pix errado’

Golpistas utilizam o PIX para enganar vítimas com o chamado ‘Pix errado’. Saiba como funciona e proteja-se.

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O crescente uso do Pix, sistema de transferência instantânea criado pelo Banco Central do Brasil, tem atraído não apenas consumidores, mas também criminosos.

Um dos golpes mais comuns que surgiram foi batizado de “Pix errado” ou “Pix devolvido”. Esse esquema criminoso aproveita-se do Mecanismo Especial de Devolução (MED), formatado para combater fraudes.

O golpe inicia com uma transferência feita para a conta da pessoa visada, utilizando informações geralmente encontradas em chaves Pix associadas a números de telefone.

Após a transferência, os golpistas entram em contato alegando ter cometido um erro e pedem a devolução do valor para uma conta diferente da original.

Como funciona o golpe?

Após realizar a transferência para a vítima, o golpista contata a pessoa por meio de ligação ou mensagens, solicitando a devolução do dinheiro.

No entanto, em vez de pedir a devolução para a conta original, fornece uma nova conta bancária para o depósito. Assim, a vítima é levada a transferir o dinheiro para a conta dos golpistas.

Em paralelo, o criminoso aciona o MED do Banco Central, alegando ter sido prejudicado. Esse mecanismo pode retirar o dinheiro do saldo da vítima, enquanto o golpista fica com o valor devolvido via MED e com a transferência inicial.

Saiba como você pode se proteger

Para se proteger, é crucial verificar se os valores realmente entraram na conta e usar apenas a funcionalidade de reembolso disponibilizada pelo próprio aplicativo bancário.

Essa ferramenta garante que o valor seja devolvido corretamente ao remetente original, sem intermediários.

  • Verifique sempre se o dinheiro caiu na conta antes de qualquer ação.
  • Use a funcionalidade de reembolso do Pix para devolver valores.
  • Não faça novas transferências para contas desconhecidas.

Foto: Shutterstock

Se já tiver sido enganado, é necessário notificar o banco em até 80 dias após o ocorrido. A instituição analisará o caso e, se for constatada fraude, os recursos poderão ser estornados à vítima. Caso contrário, outras medidas podem ser tomadas, como acionar o Procon ou a Justiça.

Além disso, caso haja uma falha operacional no sistema Pix do banco, como transações duplicadas, o Mecanismo Especial de Devolução pode ser acionado para corrigir em até 24 horas.

Para situações de erro pessoal, a orientação deve ser buscada junto ao banco.

Formado em Publicidade e Propaganda pela UFG, deu seus primeiros passos como redator júnior na agência experimental Inova. Dos estágios, atuou como assessor de comunicação na Assembleia Legislativa de Goiás e produtor de conteúdo na empresa VS3 Digital.

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