Recebeu uma ligação do INSS sobre perícia médica? saiba identificar se é verdadeira

O INSS iniciará, a partir do dia 25 de setembro, a realização de chamadas telefônicas para segurados que aguardam há mais de 45 dias por perícia médica. Ela é necessária para a concessão de benefícios por incapacidade temporária (antes conhecido como auxílio-doença).

Para acelerar o contato com os cidadãos, a Central de Atendimento 135 terá um novo número de telefone. A partir de agora, quando o INSS entrar em contato para reagendar um atendimento, para confirmar ou antecipar o agendamento de uma perícia médica, ou avaliação social, o número (11) 2135-0135 será exibido na tela do seu telefone.

Reforçamos que esse número não aceita chamadas telefônicas nem possui WhatsApp.

Confira outras dicas para verificar a veracidade da ligação

Se você tiver dúvidas ou acredita se tratar de um golpe, o INSS recomenda que você faça uma ligação gratuita para o número 135. Além disso, ainda há o número do SMS da Central 135, que é 28041. Por isso, se você receber uma mensagem em seu celular com esse número, tenha em mente que é de fato o INSS em contato.

O INSS aproveita para esclarecer que não solicitará informações como números de documentos, fotos para fins de verificação facial, detalhes de conta corrente ou senhas bancárias durante essas chamadas de contato com os segurados.

O órgão reforçou que suas únicas comunicações com os segurados têm o propósito de antecipar atendimentos, remarcar consultas, fornecer informações sobre requerimentos e oferecer outros serviços relacionados.

Portanto, caso você receba uma ligação solicitando informações pessoais ou uma foto de documento, é importante evitar esse contato, pois pode se tratar de uma tentativa de golpe.

Atualmente, a fila de solicitações que aguardam perícia médica para a concessão de benefícios é composta por aproximadamente 1,1 milhão de pessoas.

Esse total inclui 627 mil pedidos de perícias médicas iniciais, 250 mil avaliações de exames relacionados ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoas com deficiência, bem como 300 mil outras perícias em andamento.