Recenseadores do IBGE podem obter bônus de produtividade; saiba mais

Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu concurso para compor seu quadro de funcionários temporários. Mais de 209.204 vagas foram ofertadas e muitos já tomaram posse. Isso porque, a cada dez anos, é necessário fazer o Censo Demográfico, que é a principal fonte de referência para saber como está a situação de vida dos cidadãos brasileiros em todos os municípios do país.

O Censo 2022 já está em execução. O IBGE também conta com novas possibilidades pelas quais o cidadão poderá responder à pesquisa, seja recebendo o recenseador em sua residência ou respondendo-a por telefone ou através de um formulário na internet. Cumpre-se, assim, todos os protocolos de segurança para resguardar tanto o recenseador quanto o morador que opte por recebê-lo em sua casa.

Com a chegada do Censo e o aumento exponencial da população, houve também o aumento da oferta de vagas do órgão. O trabalho, que já não é fácil, a cada dia se torna mais difícil. Nesse contexto, para amenizar a situação e incentivar os agentes, o IBGE resolveu fazer programas de benefícios.

Mesmo com o prazo para até 31 de outubro e com o reforço dos novos recenseadores, ainda falta mais da metade da população do país para ser entrevistada. Assim, a quantidade de pessoas participantes está bem atrás da pesquisa feita no mesmo período do ano de 2010.

Para alcançar a mesma marca, então, seria necessário que em apenas quatro dias dobrasse o número até então realizado. Diante desse cenário, o plano de benefício então entra como um incentivo aos recenseadores para que eles estejam motivados a continuarem com o trabalho árduo de pesquisa.

O pacote inclui um adicional de até R$ 500 para o agente que conseguir a marca de 30 formulários preenchidos por pelo menos cinco dias; um adicional de até R$ 300 para os profissionais que entregarem mais de 126 formulários preenchidos durante a semana da campanha de incentivo; ou um bônus de R$ 100 para quem entregar 70 questionários.

Além disso, os profissionais do setor censitário recebem por uma tabela diferenciada de remuneração e, dependendo do desempenho do agente, poderia ter variação e aumento na tabela.

Com isso, o IBGE pretende aumentar em até 30% a produtividade diária dos recenseadores para que até o dia 31 de outubro todos os municípios sejam atendidos e contemplados pela pesquisa.

O Censo deveria ocorrer em 2020, mas, em função da pandemia de Covid-19, o custo para a realização da pesquisa girava em torno de R$ 3 bilhões, ao passo que, se fosse realizada em 2022, o custo cairia para R$ 2,3bilhões. Foi decidido, então, que atrasar a pesquisa em dois anos seria mais viável para a sua efetiva realização.

*Com informações de Estadão Conteúdo via Infomoney