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Economia

Recessão francesa deve ser de 8,7% em 2020, ficando abaixo do esperado, diz BC

Esta é a pior recessão da França no período pós-guerra. Com a suspensão de atividades, foi registrada uma queda sem precedentes, com recuo de 13,8% no segundo trimestre.

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A economia da França deve registrar uma contração anual de 8,7%, resultado inferior ao esperado há apenas alguns meses. Isso porque, na ocasião, a atividade empresarial e os gastos do consumidor se recuperavam à medida que o país emergia de um dos bloqueios do coronavírus mais rigorosos da Europa, conforme declaração do banco central do país nesta segunda-feira, 14.

Com o fechamento forçado da maioria das lojas, escritórios e cafés da França por quase dois meses, até 11 de maio, como uma medida de enfrentamento da pandemia, a economia do país entrou em uma das recessões mais profundas da Europa. Foi registrada uma queda sem precedentes, com recuo de 13,8% no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores.

Segundo a projeção trimestral do banco central da França, a atividade voltou a andar 5% abaixo dos níveis normais, o que representa um salto de 16% no Produto Interno Bruto do terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior.

Desta forma, a segunda maior economia da zona do euro deve encolher 8,7% neste ano como um todo, resultando na pior recessão da França no período pós-guerra. Mesmo assim, o resultado ficará abaixo da expectativa, que era de queda de 10,3% conforme a projeção feita em junho, afirmou o Banco da França.

A previsão é que a economia francesa se recupere em 2021 com um salto de 7,4%, seguido por alta de 3,0% em 2022, o que significaria uma recuperação de todas as perdas na atividade desde o início do surto até o primeiro trimestre de 2022.

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