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Economia

Taxa de desemprego do país cai para 7,7% no segundo trimestre (2T23)

Recuo de 0,3 ponto percentual do indicador foi puxado pela baixa da desocupação em SP

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Mais importante do que o recuo de 0,3 ponto percentual da taxa de desemprego, na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre do ano (2T23/1T23) – quando ‘encolheu’ de 8% para 7,7% da população economicamente ativa – é a tendência de recuo do indicador, nessa reta final do ano, puxado pelo avanço registrado em São Paulo, que caiu 7,8% para 7,1%, no mesmo comparativo. Os dados, que integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), foram divulgados, nesta quarta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

De acordo com a pesquisadora do instituto, Adriana Beringuy, “a queda no Brasil não foi um processo disseminado entre os estados. A maior parte das unidades da Federação mostra tendência de redução na taxa de desocupação, mas apenas três estados registram queda estatisticamente significativa e São Paulo tem uma importância mais expressiva, levando em conta o contingente de seu mercado de trabalho, o que influencia muito a queda, em nível nacional”.

A exemplo de São Paulo, também registraram recuo de desemprego os estados do Maranhão (de 8,8% para 6,7%) e Acre (de 9,3% para 6,2%). Nas demais 23 unidades da Federação, a taxa apresentou estabilidade, com exceção de Roraima, onde esta saltou de 5,1% para 7,6%. Segundo o estudo, as maiores taxas de desemprego ocorreram na Bahia (13,3%); Pernambuco (13,2%) e Amapá (12,6%). Em contrapartida, responderam pelas menores taxas, Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).

Por sexo, a taxa de desocupação atinge de forma mais contundente as mulheres (9,3%) do que os homens (6,4%), desproporção também verificada no critério de cor ou raça, de 5,9% para brancos, que aumenta para 9,6% para pretos e 8,9% para pardos. Se considerado o nível de instrução, a situação é semelhante, já que a taxa de desocupação chega a 13,5% para aqueles que possuem ensino médio incompleto, cai para 8,3% para aqueles que detêm nível superior incompleto, mas despenca para 3,5%, caso a pessoa apresente nível superior completo.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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