Ações, Units e ETF's
Recuperação chinesa incerta produz resultados mistos para o minério de ferro
Enquanto commodity teve alta de 0,8% na bolsa de Dalian, em Cingapura, queda foi de 0,3%
Os contratos futuros de minério de ferro exibiram resultados mistos, na sessão desta quarta-feira (16), enquanto persiste elevado o grau de incerteza quanto à capacidade de recuperação da economia da China, maior importador mundial da commodity, a despeito do inesperado corte de juros aplicado pelo banco central mandarim (PBOC, na sigla em inglês), a título de estímulo à economia local, a segunda maior do planeta.
Em consequência de tais fatores, o minério de ferro mais negociado para janeiro, na bolsa de mercadorias e futuros de Dalian (China) fechou a sessão desta quarta-feira (16) em alta de 0,8% a 738,50 iuanes (US$ 101,23) por tonelada, em contraste com a bolsa de Cingapura, em que o contrato para setembro do insumo siderúrgico recuou 0,3% para US$ 100,65 a tonelada.
De acordo com estrategistas de commodities do ANZ, em nota, “a fraqueza contínua no setor imobiliário continua sendo um vento contrário para o mercado de aço e minério de ferro. No entanto, o corte do PBOC nas taxas de empréstimos de um ano em 15 pontos-base para 2,5% aumentou alguma esperança de estabilização no mercado imobiliário”.
No paralelo, dados pouco ‘animadores’ com relação aos preços das novas residências na China confirmaram a ‘fraqueza’ do setor imobiliário local, que estaria ‘em apuros’, quadro que, para analistas, caso persista, deverá afetar o crescimento econômico do gigante asiático. Tal situação deverá obrigar o governo de Pequim a tomar medidas de apoio mais ostensivas para alavancar a atividade.
Ao mesmo tempo, a adoção da política gradualista chinesa, no sentido de restringir a produção de aço bruto, nas usinas siderúrgicas do país oriental, poderá reduzir ainda mais os preços do minério de ferro e de outros ingredientes siderúrgicos.
Exemplo disso, usinas em Jiangsu revelaram que a produção de aço foi reduzida entre 20% e 30% em relação aos níveis do primeiro semestre (1S23), segundo relatório da Mysteel. De igual modo, siderúrgicas de outras províncias chinesas, incluindo Shandong, também teriam efetuado cortes de produção.
No front interno, tal movimento internacional do setor de minério de ferro deverá continuar pressionando as ações da mineradora brasileira Vale (VALE3), em queda há seis semanas seguidas na B3 (B3SA3). Nessa terça (15), os papéis da mineradora brasileira encerraram os negócios apurando queda de 0,98%, a R$ 61,29.

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