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Rede de farmácias Panvel é aposta do Banco Safra para os próximos anos

Segundo a instituição financeira, o segmento de farmácias tem perspectivas de crescimento com destaque para a companhia Panvel.

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Na última terça-feira, 27, o relatório do Safra mostrou que o setor farmacêutico ainda tem muita lenha para queimar. Segundo o banco, a tendência é de crescimento para o segmento, com os varejistas de medicamentos ampliando a oferta de serviços. 

Os analistas Guilherme Assis e Felipe Reboredo se encontraram com dirigentes da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) para discutir as perspectivas do setor. “As cinco maiores redes detêm atualmente 30% do mercado e estão presentes em 800 cidades, em oposição a 70% de participação das três maiores empresas nos Estados Unidos, o que reforça o potencial de consolidação”, afirmaram. 

Para o Safra, a companhia Panvel, do Grupo Dimed (PNVL3;PNVL4), é a rede que vai aproveitar melhor esse crescimento. De acordo com os analistas, a Panvel detém um bom valuation (avaliação) e perspectivas otimistas de avanço. Assim, a recomendação é compra, com preço-alvo de R$ 34 e potencial de valorização de 58%.

Atualmente, a empresa possui mais de 4 mil colaboradores e mais de 400 lojas distribuídas em cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. 

Ainda assim, a dupla não descarta as ações da Raia Drogasil (RADL3), apesar da recomendação neutra dos papéis e preço-alvo de R$ 25 por ação. 

De acordo com a associação, há cerca de 81 mil farmácias no Brasil, sendo:

  • 55 mil independentes (68%) com faturamento médio de R$ 60 mil por mês;
  • 15 mil farmácias de associações e franquias (18%) com faturamento entre R$ 120 mil e R$ 300 mil por mês;
  • 8 mil farmácias de grandes redes que estão na Abrafama (10%) com faturamento médio de R$ 600 mil por mês. 

“Apesar da forte expansão das grandes redes (que devem abrir cerca de 900 lojas nos próximos anos), há uma grande redução no número de players independentes, o que deve gerar consolidação do mercado nos próximos anos”, ressaltaram os analistas. 

Além disso, as redes menores observaram uma redução no número considerando a manutenção de estoque, revelando as dificuldades logísticas. A associação ainda vê um crescimento da competitividade nas regiões Sul, Norte e Nordeste, onde players capitalizados buscam crescer para ganhar participação de mercado. 

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