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Fundos Imobiliários - FII's

Rendimento de FII’s continuará isento de imposto, diz site

O relatório da reforma será apresentado a líderes partidários nesta terça-feira, 13.

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Os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) devem continuar com rendimentos isentos de impostos. De acordo com o site Poder 360, a alteração será anunciada ainda nesta semana, por meio de novo relatório que está sendo feito pelo deputado Celso Sabino (PSDB-PA).

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Ainda segundo a mesma fonte, tanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, quanto o presidente da Câmara, Arthur Lira, concordam na desistência de taxar os FIIs em 15%, como proposto inicialmente no texto da reforma tributária.

O relatório da reforma será apresentado a líderes partidários nesta terça-feira, 13. Na ocasião, Guedes e Lira devem se pronunciar. Contudo, a votação do projeto ficará para agosto, na volta do recesso parlamentar.

Caso a taxação tivesse sido confirmada, a nova tributação sobre FIIs começaria a valer para as cotas negociadas em bolsa a partir de 2022.

Com a isenção, o corte da arrecadação anual da Receita Federal deve ficar na casa dos R$ 850 milhões. O setor de construção civil deve ter o maior impacto positivo. Isso porque, mantendo a indústria da construção civil aquecida, o uso da mão-de-obra intensiva vai colaborar de maneira incisiva na retomada do crescimento econômico.

Hoje, os fundos de investimentos imobiliários subsidiam loteamentos de classe média e obras em todo o Brasil. A aprovação do fim da isenção sobre os rendimentos poderia ocasionar em fuga de investidores no setor. Conforme o regime atual, os FIIs são tributados em 20% se houver ganho de capital pela valorização das cotas através de suas vendas.

Vale frisar que a alta liquidez e possibilidade de diversificação com poucos recursos foram decisivos na popularização desse tipo de aplicação, cujo ticket médio é de R$ 50 mil.

Os fundos de investimento privados fechados terão incidência de imposto sobre o rendimento, como prevê o texto da reforma. Fundos com até 50 cotistas serão taxados, enquanto os que ultrapassarem a quantidade de investidores, continuam isentos. O intuito é barrar a elisão fiscal de grupos familiares que usam esses ativos.

Fonte: Poder 360

 

 

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