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Reserva de emergência: com Tesouro Selic negativo, será que é hora de mudar a aplicação?

Investimento é considerado com menor risco de crédito, mercado e melhor liquidez, mas não está isento de ameaças.

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Reserva de emergência

Em setembro, os investidores observaram que as aplicações no Tesouro Selic (LFT) ou fundos que investem nesse papel começaram a ter retorno negativo. No entanto, embora seja considerado o investimento com menor risco de crédito e melhor liquidez, não é completamente sem ameaças. 

Dessa forma, o que está acontecendo no cenário de LFT, ainda que raro, não é impossível. Também, não é a primeira vez que essas aplicações dão retorno negativo. A última vez que um episódio similar ocorreu foi em 2002, na conhecida “crise da marcação a mercado”.

No entanto, vários são os fatores que influenciaram nesse índice negativo. São eles: a queda da taxa Selic, o desgaste das contas públicas e um fator técnico, atrelado ao leilão de títulos, promovido pelo Tesouro em 10 de setembro. 

Agora, caso tenha movido os recursos da reserva de emergência, da poupança ou do Certificado de Depósito Bancário (CDB) para o Tesouro Selic, você deve estar intrigado. Isso porque, mesmo com baixo rendimento, o dinheiro dava lucro. Mas já é possível antecipar que o Tesouro Selic não deixou de ser atrativo para a reserva, sendo a primeira opção do investidor nesse intuito. 

Ainda que com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), a caderneta de poupança e os CDBs podem reter o dinheiro por um tempo, em caso de quebra da instituição financeira. Além dessas aplicações, há a conta do Nubank, também assegurada pelo FGC, mas com o mesmo problema. As justificativas só reforçam que não é interessante substituir totalmente o Tesouro Selic, ou fundos que investem nele, pelos ativos citados.

“Esse rendimento negativo foi pequeno e circunstancial. Não há muito para onde correr, nesse caso”, afirma o sócio da Ativa WM, Luís Barone. Para ele, quando o mercado voltar ao normal, os números negativos serão recuperados. “O investidor não perdeu nada de fato, a menos que tenha resgatado nesse momento negativo”, diz o sócio do BTG Pactual Digital, Marcelo Flora. Também, o consultor da Magnetis, Daniel Januzzi, ressalta que não considera a diversificação da reserva de emergência uma necessidade.

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