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Reserva de emergência: tudo o que você precisa saber para começar a sua

Planejamento financeiro é crucial para enfrentar despesas inesperadas. Entenda como criar e investir na reserva de emergência.

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Imprevistos financeiros, como consertos inesperados em veículos ou despesas médicas urgentes, podem desestabilizar o orçamento de quem não possui uma reserva de emergência. Assim, ter um “colchão” financeiro é fundamental para lidar com essas situações sem recorrer a empréstimos.

Além de garantir tranquilidade, essa grana é crucial para um planejamento financeiro saudável. Saber alocar os fundos é igualmente importante, e alguns pontos são fundamentais para a sua efetividade, como a liquidez imediata e o baixo risco das aplicações financeiras.

Para auxiliar quem está nessa missão, elaboramos um guia que responde a dúvidas sobre onde e como investir sua reserva. A seguir, exploramos os principais aspectos dessa estratégia financeira essencial.

Tudo sobre reserva de emergência

A reserva de emergência é uma economia acumulada para cobrir despesas inesperadas. Ela mantém a estabilidade financeira em casos de perda de emprego ou gastos imprevistos, funcionando como um “seguro” que proporciona paz de espírito, ajudando a enfrentar crises sem comprometer o orçamento.

Quem deve ter uma reserva?

Independentemente do perfil de renda ou experiência em investimentos, todos devem possuir uma reserva de emergência. Aliás, esse é o primeiro passo antes de diversificar os investimentos, já que, sem ela, a alternativa pode ser recorrer a empréstimos para lidar com surpresas financeiras.

Valor ideal para a reserva

Embora especialistas concordem sobre a necessidade da reserva, o montante ideal varia. Recomenda-se um valor entre seis e doze salários mensais, dependendo das condições de emprego e dos compromissos financeiros de cada indivíduo.

  • Empregabilidade: profissionais com dificuldades de recolocação devem considerar reservas maiores.
  • Compromissos financeiros: gastos fixos, como financiamentos ou planos de saúde, influenciam o valor necessário.
  • Produtos financeiros: seguros e outros produtos financeiros também devem ser avaliados.

Como construir essa reserva?

Para acumular uma reserva de emergência, é fundamental revisar as finanças pessoais, identificando gastos supérfluos e organizando o orçamento. Defina um valor mensal para economizar, automatizando transferências para garantir consistência na poupança.

O ideal é que a reserva esteja em aplicações de liquidez imediata e baixo risco, como Tesouro Selic, CDBs de grandes bancos e fundos DI. É importante evitar custos operacionais altos que possam comprometer os retornos.

Quando utilizar

A reserva de emergência deve ser acionada apenas em situações críticas, como despesas médicas inesperadas ou perda de receita. Gastos não essenciais não são cobertos por essa estratégia.

Após usar a reserva, a prioridade financeira deve ser reabastecê-la prontamente. O principal é ter sempre um recurso com o qual se possa contar a qualquer momento.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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