Agronegócio
Resíduos de aves viram negócio milionário
Insumos oriundos de animais de abate estão gerando uma receita extraordinária e abrindo portas para novos mercados.
Sustentabilidade é a pauta da vez, e existe uma empresa brasileira utilizando os resíduos advindos de aves para fabricar produtos como farinha e óleo. Tal iniciativa inovadora é de autoria de um grupo chamado GTFoods, que atualmente é proprietário do sexto maior frigorífico de frangos do país.
Assim, a companhia investiu R$ 1,5 milhão somente este ano, e esse montante foi utilizado para equipar fábricas e contratar funcionários. Segundo porta-vozes da instituição, nos próximos 3 anos devem ser aplicados mais R$ 20 milhões no mesmo segmento.
Consequentemente, o produto final obtido é vendido para empreendimentos de ração animal e organizações que trabalham com biodiesel, representando um total de 8% dos lucros da iniciativa, algo girando em torno de R$ 3,5 bilhões.
Conhecendo melhor o negócio
Segundo Carlos Eduardo Lima, gerente nacional de vendas do grupo, R$ 250 milhões vieram do braço de ingredientes, que é como eles chamam a venda de insumos oriundos dos pássaros em cativeiro. Assim, em 2023 o setor de negócios pode avançar 8%, alcançando a marca de R$ 270 milhões em ganhos, estima o gestor.
Lima ainda revela que, entre os clientes atendidos até o momento, estão nomes bastante famosos no mercado nacional, como, por exemplo, 10 entre os maiores empreendimentos na área de ração para cães e gatos, um segmento em franco crescimento e expansão.
Seguidamente, a produção de farinha e óleo agrega valor e confere utilidade para as vísceras animais, que, no passado, eram simplesmente descartadas na lixeira. Conforme os números da GTFoods, eles estariam jogando fora 500 mil carcaças abatidas diariamente.
Palavras do gerente:
“Nós aproveitamos tudo, desde as penas. A gente se preocupa com sustentabilidade, e muitos clientes preferem comprar os nossos ingredientes por causa das nossas certificações.”
Enquanto isso, as indústrias da ração levam toda a farinha fabricada e também adquirem 80% do óleo. O resto acaba sendo absorvido pelo nicho do biodiesel, que tem exigido cada vez mais insumos por conta do aumento obrigatório da mistura do diesel com o biocombustível.
Outro fator interessante que tem contribuído para o aumento das demandas é a alta nas exportações de sebo bovino, o principal concorrente dos restos de aves na produção de óleo. A escassez do item em território nacional faz com que os empresários daqui tenham que recorrer à referida opção.
Por fim, Lima ainda afirma que a prioridade atual é manter a carteira de clientes que já foi conquistada. Portanto, caso a indústria do biodiesel continue se expandindo, a empresa brasileira deve aumentar sua produção para atender todos e, ao mesmo tempo, fazer o negócio crescer. O gerente revela:
“Temos R$ 20 milhões em investimentos previstos para os próximos três anos, com um aporte mais robusto no ano que vem, para aquisição de tecnologias e ampliação de fábricas.”

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