Ressurgindo do Passado: Espécie Extinta Há 8 Mil Anos Redescoberta!

Cientistas russos possuem planos de reviver um animal extinto há mais de 8 mil anos. O bisão foi encontrado congelado e muito bem preservado. A pesquisa para sua clonagem ainda está em fase inicial, porém os tecidos removidos já estão sendo analisados em laboratório.

Os estudiosos que não estão fazendo parte do projeto apontam que este procedimento para clonar o bisão extinto é altamente complexo. No entanto, pesquisadores envolvidos estão otimistas, como Hwang Woo Suk, professor da Eastern Federal University (NEFU), localizada no leste da Rússia.

O professor acadêmico deu a seguinte declaração a respeito da atual conquista:

“Estamos trabalhando com uma descoberta única que pode ser clonada no futuro graças a materiais selecionados.”

Bisão extinto pode ser revivido?

A descoberta aconteceu no ano passado, em uma cidade russa chamada Verkhoyansk, e logo foi doada para a universidade.

De acordo com os cientistas que estão estudando a possibilidade de clonar o animal, o bisão tinha cerca de um a dois anos quando faleceu. A necropsia também já foi realizada, tendo sido retiradas partes como cérebro, chifres, ossos, pele, gordura, dentre outros.

O responsável pelo NEFU Mammoth Museum, Maxim Cheprasov afirmou: “Neste verão, planejamos visitar o local onde outros restos de animais fósseis podem ser encontrados”.

É possível clonar um animal em extinção?

Tudo parece bem mais fácil quando assistimos “Jurassic Park“, no entanto, Love Dalén, paleogeneticista que não está participando do processo de clonagem do animal, afirma para o site Live Science: “Na minha opinião, não vai ser possível clonar animais extintos a partir de tecidos como este”.

Para ele, não importa se os tecidos estão bem preservados por fora, o que importa é que o DNA esteja em perfeitas condições, o que pode ser bem difícil.

Contudo, ele não deixa de dar uma segunda solução um pouco mais viável: reservar a parte do genoma do animal extinto e juntar com o DNA de um bisão atual. A fusão entre as duas espécies daria em um híbrido genético.