Agronegócio
RJs e inadimplência disparam no campo e baterão duro nas agrorevendas, principalmente
Inadimplência no campo vai respingando na cadeia produtiva, especialmente junto aos fornecedores de insumos
A mistura de problemas começou com a pandemia da covid 19, foi acentuada com a guerra na Ucrânia e retroalimentada com os baixos preços das commodities este ano e de outros produtos do agronegócio, alguns desde 2022.
Algumas empresas ainda alegam acúmulos de prejuízos desde, ainda, a paralisação dos caminhoneiros.
Enfim, o retrato do agronegócio de 2023 é de disparada das recuperações judiciais (RJs). Não há um número exato, mas só no Mato Grosso eram 157 empresas e pessoas físicas deferidas até junho, de acordo com o Monitor RGF de RJs.
A soma devida ultrapassa mais de R$ 1 bilhão.
A Serasa, na segunda, mostrou que em termos de CPFs inadimplentes, 28% deles são de produtores rurais.
Onde isso deverá bater?
Vai bater na vasta cadeia de fornecedores do setor. As agrorevendas vão sentir, como já sentiram o primeiro semestre, segundo os balanços divulgados.
Além, naturalmente, nas condições de precarização dos produtores e de seus colaboradores – mesmo que o instrumento jurídico possibilite o congelamento da dívida e prazos melhores para pagamentos.
O menor valor de alguns insumos, como fertilizantes neste ano, não compensou a disparada excessiva de 2020 a 2022, cujos preços nominais se elevaram mais de 228%.
O crédito agrícola, escasso com subsídio, ficou mais caro com a Selic que só começou a cair na última reunião do Copom, para 13,25%, e ainda deverá impactar mais devendo fechar o ano acima de 12%.
E o valor da soja e do milho, para ficarmos apenas nestas duas principais culturas, despencou quase 23% e 30%, respectivamente, até julho, de acordo com o Cepea.
Mas, pode-se agregar problemas para o setor de etanol, especialmente para as empresas somente destilarias, sem o mix de açúcar; para os produtores de leite etc.

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