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Agronegócio

Safra de grãos chegará a 289,6 milhões de toneladas, diz Conab

Os dados apontam para uma produção total referente à safra 2021/22

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As perspectivas da safra 2021/22 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foram divulgadas nesta quinta-feira (26/08), contendo as principais variáveis ​​de mercado e dados de tendências das safras de soja, arroz, feijão, algodão e milho. Os dados mostram que a produção total de grãos em 2021/22 é de 289,6 milhões de toneladas.

Mesmo diante das dificuldades no campo, devido aos efeitos negativos do clima e da pandemia de Covid-19, a publicação também destacou que, de maneira geral, os preços das principais safras têm se mantido em níveis lucrativos. A produção de soja atingiu um nível de recorde (141,3 milhões de toneladas), tornando o Brasil o maior produtor e exportador mundial de oleaginosas – e recorde de produção de milho (115,9 milhões de toneladas).

Recuperação

Segundo a Conab, depois de um ano cheio de influências provocadas pelos fatores climáticos, a produtividade do milho deve se recuperar em torno de 29%. Além disso, os estoques também devem se recuperar e é provável que o próximo ciclo se encerre em 9,9 milhões de toneladas. A expectativa é que a exportação do produto seja retomada, passando de 23,5 milhões de toneladas neste ano para 39 milhões de toneladas no próximo.

Para o arroz, a produção deve aumentar ligeiramente: a alta deve ser registrada em torno de 0,4%, para cerca de 11,8 milhões de toneladas. Quanto ao feijão, devido à recuperação da produtividade, a expectativa é maior e a alta deve atingir 5,65%. Mesmo afetada pelo ciclo anterior, a perspectiva é manter a área e aumentar a produção. Com base nisso, espera-se que a produção e os estoques finais voltem a patamares próximos à média dos últimos cinco anos.

Em relação à retomada do algodão, as projeções da Companhia indicam uma elevação de 13,4% da área a ser plantada na safra 2021/22. o produto deve se valorizar devido a menor produção dos EUA e a alta do dólar, contribuindo para uma forte alta nos preços internacionais, permitindo que o Brasil batesse o recorde nas exportações.

Jornalista desde 2015. Pós graduada em Comunicação e Marketing desde 2020. Contadora de histórias desde sempre.

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