Safra total de grãos deve chegar a 250,9 milhões de toneladas, segundo IBGE

Nesta quinta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que em relação ao ano anterior, a colheita de grãos registrou uma queda de 1,3% em 2021, podendo alcançar 250,9 milhões de toneladas. Diferentemente do IBGE, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), calcula a safra entre os meses de junho a julho, com base no ano agrícola, e divulgou que a próxima safra deve ter recuperação e recorde.

O Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reduziu a previsão de safra em 752,5 mil toneladas, onde a perda se deve por conta de problemas climáticos. De acordo com o IBGE, os principais produtos dos grãos são o arroz, milho e soja, representando 92,4% da produção e 87,7% da área a ser colhida.

O milho, apresentou um acréscimo de 6,1% comparado ao ano anterior, com recuo de 16,4% na produção, sendo -3,2% na primeira safra e -21,0% na segunda. A soja, por sua vez, registrou uma alta de 4,8%, enquanto sua produção registrou um aumento de 10,3%, podendo chegar ao recorde de 134,0 milhões de toneladas.

Já no algodão herbáceo, houve declínios de 16,0% na área e estima-se queda de 17,5% na produção, enquanto o arroz apresentou uma estabilidade na área, porém estima-se que a colheita deve crescer 4,4% para 11,5 milhões de toneladas.

Além desses grãos, outro muito famoso no cardápio brasileiro é o feijão, que apresentou uma queda de 5,6% na produção, para 2,7 milhões de toneladas. Paraná, Minas Gerais e Goiás, são os Estados com maior participação da produção de feijão, com 20%, 19,9% e 11,4%, respectivamente.

Quando comparada a outras culturas, o feijão é muito sensível ao clima e a falta de umidade, e tem um ciclo de cultivo relativamente curto. Quando há restrição de chuvas, a safra é prejudicada, principalmente nas fases de floração e enchimento de grãos.