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Saiba como conseguir juros menores em empréstimos com garantia

Principais modalidades de crédito com garantia real são empréstimo consignado, com garantia de imóveis, veículos, restituição do Imposto de Renda ou mesmo carteira de investimentos.

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A taxa básica de juros Selic encontra-se atualmente no menor patamar da história, de 2% ao ano. Contudo, isso não significa que as taxas cobradas em diversas modalidades de empréstimos estão mais acessíveis. Segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), o empréstimo pessoal tem juros acima de 45% ao ano, enquanto no cartão de crédito, as taxas chegam a 257%.

Uma opção para quem precisa de dinheiro, mas procura taxas de juros reduzidas, é o empréstimo com garantia real. Nesta modalidade, o contratante precisa oferecer uma garantia real ou financeira para o banco que oferece o crédito. Neste caso, os juros são menores porque, em caso de inadimplência, o banco poderá recorrer à garantia para cobrir o empréstimo.

Uma das modalidades mais comuns de crédito com garantia real é o empréstimo consignado, no qual a garantia é o salário ou benefício do contratante. Outras modalidades disponíveis são empréstimos com garantia de imóveis, veículos, restituição do Imposto de Renda ou mesmo carteira de investimentos.

No empréstimo com garantia de imóvel, é possível encontrar financiamentos de R$ 30 mil a R$ 3 milhões, com taxa de juros que variam entre 0,65% e 1% ao mês. Já no crédito com garantia de veículos, as taxas variam de 0,89% a 1,5%. Já ao utilizar os investimentos como garantia, o tomador do empréstimo em geral pagará uma taxa equivalente ao CDI mais 3,5% ao ano.

Apesar das vantagens, especialistas alertam que é necessário ter disciplina financeira para não acabar perdendo o bem colocado em garantia. O vice-presidente de Soluções para Clientes da fintech Creditas, Fábio Zveibil, acredita que é necessário mostrar às pessoas que a modalidade é muito mais vantajosa em relação à outras opções disponíveis.

“O medo é desproporcional em relação ao custo de não deixar um bem em garantia […] Dói ver o cliente pagando 5% ao mês num crédito pessoal, tendo um apartamento de R$ 1 milhão e um carro de R$ 100 mil”, diz o especialista.

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