Tecnologia
Saiba como evitar as ‘ligações mudas’ de telemarketing invasivo
Existem plataformas capazes de identificar a origem dessas ligações e até evitá-las. Confira!
As famigeradas ligações automáticas que caem antes mesmo de ouvirmos uma voz são um fenômeno cada vez mais comum. Estas chamadas, conhecidas popularmente como “robocalls”, são realizadas em massa por robôs.
Muitas vezes, elas se conectam a um atendente, mas quando isso não acontece, são automaticamente descartadas. As empresas utilizam essa prática com diferentes objetivos.
Essa abordagem pode ser usada para minimizar o tempo em que os atendentes de call centers ficam ociosos. Ao realizar múltiplas chamadas simultâneas, apenas uma linha precisa ser atendida, enquanto as demais são finalizadas.
Outro motivo é verificar a validade dos números de telefone. Algumas empresas testam se os números ainda estão ativos, refinando suas listas de contatos.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) considera que a prática pode ser legítima em certos contextos, como no envio de alertas emergenciais.
Contudo, destaca que o excesso de chamadas de telemarketing pode ser classificado como prática abusiva. Inclusive, desde 2024, ligações que duram menos de seis segundos são consideradas abusivas.
Como evitar as “robocalls”?
Para reduzir a incidência dessas chamadas, a Anatel oferece a plataforma “Não Me Perturbe”. Este serviço gratuito bloqueia chamadas de empresas conforme a sua escolha.
O cadastro pode ser feito em até 30 dias. Veja como proceder:
- Acesse naomeperturbe.com.br e crie uma conta;
- Registre o número do seu telefone com DDD e selecione as empresas desejadas;
- Envie a solicitação e aguarde a confirmação por SMS;
- Salve ou imprima o comprovante de solicitações.
Outra boa opção é a plataforma “Qual Empresa Me Ligou“, que permite identificar quem fez uma ligação indesejada.
Nessa, não é necessário cadastro. Basta digitar o número que ligou no campo específico da plataforma, confirmar que você é humano e consultar.
Limitações do “Não Me Perturbe”
Embora o “Não Me Perturbe” seja eficaz para operadoras de telecomunicações tradicionais, algumas empresas conseguem contornar o sistema.
Luciano Saboia, da IDC, explica ao G1 que chamadas originadas do exterior usando voz sobre IP conseguem burlar os filtros. Thiago Ayub, da Sage Networks, afirma que empresas de marketing e golpistas são exemplos de quem ignora o cadastro.
Em resposta, a Anatel implementou um sistema adjacente em 2024, exigindo que prestadoras informem a origem de chamadas suspeitas. A coleta de dados permitirá maior agilidade na identificação de irregularidades. A intenção é proteger efetivamente o consumidor contra essas práticas.

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